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Davi: reforma tributária sai no 1º semestre, sem reduzir carga

Presidente do Senado garantiu ainda que tampouco haverá criação de novos impostos: Foco é simplificação”

atualizado

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Andre Borges/Esp. Metrópoles
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1 de 1 SENADO-APROVA-PREVIDÊNCIA-3 - Foto: Andre Borges/Esp. Metrópoles

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), cravou, nesta sexta-feira (20/12/2019), que, “se sair um texto redondo” da Câmara dos Deputados e da Casa que ele comanda, a reforma tributária será aprovada já no primeiro semestre do ano que vem. O democrata já adiantou, contudo, que não haverá redução nem criação de novos impostos: “Foco vai ser a simplificação”.

Ele também comentou a decisão de tentar um acordo com o governo federal em vez de tocar a tramitação de propostas legislativas de reforma tributária à revelia do Planalto, dizendo que foi opção prática.

“Falaram que o parlamento não tem que esperar… Mas vai sair reforma tributária sem governo? Não vai. Mesmo um governo que não tem base, não tem partidos, não vai sair sem o governo. Governo é governo.”

As declarações foram dadas durante café da manhã com a imprensa. O presidente do Senado reuniu jornalistas que cobrem o dia a dia do Senado na residência oficial.

Na última quarta-feira (18/12/2019), Davi, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), anunciaram uma comissão especial mista para discutir o assunto.

”Depois de cinco meses de insistência, todo mundo entendeu. O que eu quero é o que o brasileiro quer, que simplifique. Diminuir carga que não vai. Criar novo imposto não vai também”, pontuou o presidente.

Questionado se a expectativa não era otimista, Davi disse que, havendo consenso da Câmara e do Senado quanto à construção de um texto que agrade a deputados e senadores, não acredita que haverá problemas. “Agora, arrumou um caminho. Todas as duas [propostas] têm o mesmo chassi, só muda a carroceria. Vai ter que sair um texto de consenso, que passa nas duas casas.”

Ele também afirmou não temer que a proximidade do período eleitoral atrapalhe o andamento da reforma provisória, dizendo que a campanha será mais curta, de 45 dias, e que é possível “ser produtivo” até lá.

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