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Crivella: “Tenho certeza que houve compra de votos no primeiro turno”

Em entrevista ao Metrópoles, o candidato à reeleição no RJ também comentou os ataques ao adversário Eduardo Paes e ao governador João Doria

atualizado

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RAFAELA FELICCIANO/ Metrópoles
Marcelo Crivella em entrevista para Rachel Sheherazade
1 de 1 Marcelo Crivella em entrevista para Rachel Sheherazade - Foto: RAFAELA FELICCIANO/ Metrópoles

Na disputa pela reeleição, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), passou para o segundo turno das eleições municipais de 2020 com 21,9% dos votos. Em entrevista ao Metrópoles, o bispo licenciado da Igreja Universal disse ter convicção de que houve compra de votos durante primeiro turno da disputa.

“Boca de urna é uma montoeira de dinheiro que se coloca na rua para comprar o voto. Tem, no cenário político, um tempo melhor para comprar votos do que este, de pandemia? As pessoas estão sem um tostão”, disse Crivella, durante entrevista ao Metrópoles (confira a partir do minuto 9’40).

À jornalista Rachel Sheherazade, Crivella falou que se arrependeu de ter chamado o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), de “vagabundo” e de “viado”. O atual prefeito do Rio de Janeiro argumentou que estava tomado pela raiva ao desferir as ofensas contra o adversário político na gravação que circula em redes sociais (0’22).

Essa não foi a única polêmica de Crivella no segundo turno. Contudo, ele não recuou ao comentar a gravação em que acusa Eduardo Paes (DEM) de tolerar pedofilia: “Tem movimentos da esquerda que fazem isso e ele está aliado à esquerda” (4’55).

Apoiado pelo presidente da República, Crivella saiu em defesa de Jair Bolsonaro (sem partido). O pastor citou passagem da Bíblia para dizer que Bolsonaro é “podre por fora e bonito por dentro” e que o chefe do Executivo nacional não é corrupto (2’55).

Sobre a denúncia contra o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos – RJ), por prática de rachadinha quando estava na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Crivella ponderou: “Até ser provado, a gente tem o direito sagrado da presunção de inocência” (3’24).

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O candidato à reeleição também falou da relação conflituosa com a Rede Globo de Televisão e da proximidade com a Record – emissora que ele disse ter ajudado o tio, o líder religioso Edir Macedo, a comprar, vendendo a própria aliança de casamento (13’).

A seguir, assista ao Metrópoles Entrevista. A seção reunirá jornalistas renomados a fim de dialogar com personagens relevantes nos contextos político, econômico e social do Brasil.

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