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CPI: Ricardo Barros aciona STF e pede depoimento para próxima semana

Líder do governo afirma estar sendo “impedido de exercer ampla defesa por abuso de poder da CPI, que ataca minha honra indevidamente”

atualizado

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JP Rodrigues/ Metrópoles
Ricardo Barros
1 de 1 Ricardo Barros - Foto: JP Rodrigues/ Metrópoles

Pivô das denúncias de corrupção nas compras de vacina pelo governo federal, o deputado e líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo à Corte que assegure a data de seu depoimento à CPI da Covid, no próximo dia 8 de julho.

No mandado de segurança, o parlamentar afirma estar sendo “impedido de exercer minha ampla defesa por abuso de poder da CPI que ataca minha honra indevidamente”.

Barros afirmou ser vítima de “inúmeras acusações, especulações e ilações”. Segundo o deputado, o objetivo das denúncias é “desgastá-lo (bem como desgastar o governo) perante a opinião pública”.

Ele voltou a dizer, desta vez na manifestação, que está à disposição do colegiado para esclarecimentos. “Mais do que isso, o impetrante possui vontade de depor”, defenderam os advogados na peça.

Barros foi apontado pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF) em depoimento à CPI da Covid como sendo o parlamentar supostamente citado por Jair Bolsonaro (sem partido) como um dos envolvidos nas irregularidades que cercam o contrato de compra de doses da vacina indiana Covaxin.

Entenda

O líder do governo de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, o deputado Ricardo Barros (Progressistas-PR), foi o autor da emenda que possibilitou a importação da vacina indiana Covaxin, da farmacêutica Bharat Biotech.

Barros apresentou a emenda 117/2021 à Medida Provisória nº 1.026 em fevereiro deste ano. A MP dava “autorização para a importação e distribuição de quaisquer vacinas” e medicamentos não registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), contanto que fosses aprovados por autoridades sanitárias de outros países.

Por meio da emenda de Barros, a Central Drugs Standard Control Organization (CDSCO), da Índia, foi incluída na lista de agências habilitadas. O aval à Covaxin foi dado pela CDSCO.

Ricardo Barros disse que o Palácio do Planalto não interferiu no assunto e que a inclusão do órgão de saúde da Índia também foi motivo de emendas dos deputados Orlando Silva e Renildo Calheiros, ambos do PCdoB.

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