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CPI da Chapecoense retomará os trabalhos após 1 ano e 10 meses parada

Senadores esperam ouvir, na próxima semana, o depoimento de Celia Castedo Monastério. Ela foi presa pela PF por fraudar o plano de voo

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Chapecoense – homenagens aos mortos na queda de avião
1 de 1 Chapecoense – homenagens aos mortos na queda de avião - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Após 1 ano e 10 meses, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Chapecoense, destinada a investigar as causas e os responsáveis pelo acidente aéreo envolvendo a delegação do clube, retomará os trabalhos na próxima quinta-feira (18/11).

Para a data, senadores agendaram o depoimento de Celia Castedo Monastério, da Administración de Aeropuertos y Servicios Auxiliares a la Navegación Aérea (Aasana). A inspetora foi presa pela Polícia Federal no final de setembro em Corumbá (MS) sob acusação de ter fraudado o plano de voo que resultou na morte de jogadores, comissão técnica e jornalistas que estavam a bordo.

Além de Celia, o Senado Federal espera ouvir o presidente da Tókio Marine Holdings, Satoru Komiya, para esclarecer a participação da empresa no episódio. A previsão, entretanto, é que o convidado se recuse a comparecer à oitiva na próxima semana.

O presidente do colegiado, senador Jorginho Mello (PL-SC), comemorou o retorno dos trabalhos da comissão. “Voltar aos trabalhos é fundamental para que nós possamos dar respostas às famílias que amargam por longos anos a espera de respostas e suporte. Tivemos um contratempo muito grande com a pandemia, mas o compromisso com a causa e com a memória das vítimas nunca foi deixado de lado”, defendeu o senador.

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