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Coronavírus: Bolsonaro vê “normalidade democrática ameaçada”

Presidente voltou a criticar prefeitos e governadores e disse que medidas estão “arrebentando com o Brasil”

atualizado

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a atacar, nesta quarta-feira (25/03), medidas dos governadores de São Paulo, João Doria (PSDB), e do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) e disse ver a “normalidade democrática” ameaçada.

O presidente disse discordar das ações dos governos locais de restringir a circulação de pessoas e pediu o retorno da atividade econômica, paralisada como forma de conter a proliferação do novo coronavírus.

“Todos nós pagaremos um preço que levará anos para ser pago. Se é que o Brasil não possa ainda sair da normalidade democrática que vocês tanto defendem. Ninguém sabe o que pode acontecer no Brasil”, pontuou, sem esclarecer sobre o que quis dizer com “sair da normalidade democrática”.

Bolsonaro defendeu que apenas idosos e pessoas com doenças crônicas permaneçam isolados em casa, e que as atividades paralisadas no comércio, indústria, transportes e serviços voltem a funcionar para movimentar a economia.

A iniciativa de Bolsonaro, no entanto, vai na contramão de orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde brasileiro, que têm sido adotadas ao redor do mundo.

De acordo com o presidente, as ações de “governadores e alguns prefeitos estão arrebentando com o Brasil”.

“O que precisa ser feito? Botar esse povo para trabalhar. Preservar os idosos, aqueles que têm problema de saúde. Mais nada além disso. Caso contrário, o que aconteceu no Chile vai ser fichinha perto do que aconteceu no Brasil. Todos nós pagaremos um preço que levará anos para ser pago”, alertou.

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