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Com 2º escalão indefinido, Marina Silva nomeia aliado como número 2

O ambientalista João Paulo Capobianco, filiado à Rede, foi nomeado secretário-executivo da pasta comandada por Marina Silva

atualizado

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Divulgação/IEA-USP
O ambientalista João Paulo Capobianco fala ao microfone durante evento
1 de 1 O ambientalista João Paulo Capobianco fala ao microfone durante evento - Foto: Divulgação/IEA-USP

Passado quase um mês e meio da posse, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, nomeou nesta terça-feira (14/2) o biólogo e ambientalista João Paulo Capobianco para ser seu secretário-executivo, o número dois da pasta. A Secretaria-Executiva assessora diretamente a ministra.

O nomeado também fica encarregada substituir a ministra, de forma interina, quando ela se afasta do cargo devido a viagens internacionais ou afastamentos.

Capobianco é aliado de longa data de Marina, atualmente filiado à Rede Sustentabilidade. Desde 2018, ele estava na vice-presidência do Conselho Diretor do Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS).

Retorna ao posto em que esteve entre 2003 e 2008, na primeira passagem de Marina pelo ministério. Capobianco já havia sido confirmado por Marina no início de janeiro, mas a oficialização de sua nomeação só ocorreu na edição desta terça do Diário Oficial da União (DOU).

O segundo escalão do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima está em fase de montagem. Já estão definidos os seguintes nomes:

  • Edel Moraes, secretária nacional de Povos e Comunidades Tradicionais e Desenvolvimento Rural Sustentável;
  • Carina Pimenta, secretária nacional de Bioeconomia;
  • André Lima, secretário extraordinário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial;
  • Rita Mesquita, secretária nacional de Biodiversidade, Florestas e Direitos Animais.

No caso específico da Secretaria Nacional de Ambiente Urbano e Qualidade Ambiental, o nome indicado está em processo de confirmação, segundo a pasta.

Na semana passada, Marina escolheu a economista, doutora em ciência política e diretora-executiva do Instituto Clima e Sociedade (iCS), Ana Toni, para assumir a Secretaria Nacional de Mudança do Clima, uma nova secretaria voltada para o combate às mudanças climáticas.

Outro cargo novo, de Autoridade Nacional de Segurança Climática, só deverá ser ocupado em março.

Órgãos ambientais

No caso dos órgãos ambientais, responsáveis pela fiscalização, só houve definição no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com confirmação do ex-deputado federal Rodrigo Agostinho (PSB-SP).

Também próximo de Marina, Agostinho não foi reeleito nas eleições de 2022, ficando apenas com uma suplência na Câmara dos Deputados. Prefeito de Bauru (SP) por dois mandatos consecutivos, já foi secretário Municipal de Meio Ambiente e membro de entidades como o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

Já a presidência do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) ainda não foi preenchida.

Marina pretende retomar a lista tríplice para a escolha do presidente do instituto, que será indicada por um comitê de servidores da autarquia. Até a definição da lista tríplice, Marina Silva escolheu o servidor do órgão Marcelo Marcelino de Oliveira para comandar interinamente o ICMBio.

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