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China libera, e insumos para a Coronavac estão prontos para embarcar, diz Bolsonaro

Liberação já era aguardada pelo Instituto Butantan, que, com a chegada do material ao Brasil, prevê envasar cerca de 11 milhões de doses

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LEANDRO FERREIRA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Coronavac
1 de 1 Coronavac - Foto: LEANDRO FERREIRA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou nesta segunda-feira (25/1) que a China vai exportar para o Brasil os insumos necessários para a produção da Coronavac. Segundo o chefe do Executivo, a entrega deve ocorrer “nos próximos dias”.

Nas redes sociais, Bolsonaro disse que serão 5.400 litros de insumos. De acordo com o mandatário do país, a exportação do material foi aprovada, e os insumos já estão em área aeroportuária, para pronto envio ao Brasil.

Após o anúncio do presidente, o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, disse que o governo chinês está trabalhando junto ao Brasil “na luta contra a pandemia”.

“A China está junto com o Brasil na luta contra a pandemia e continuará a ajudar o Brasil neste combate dentro do seu alcance. A União e a solidariedade são os caminhos corretos para vencer a pandemia”, escreveu o diplomata nas redes sociais.

A liberação da matéria-prima que permite a continuação da Coronavac no Brasil estava sendo aguardada pelo Instituto Butantan, responsável pela produção do imunizante em solo brasileiro.

Como cada litro de insumo pode resultar em 1 milhão de doses, o Butantan prevê envasar cerca de 11 milhões de doses com a chegada do material.

O instituto recebeu, vindas da China, 6 milhões de doses prontas, que tiveram autorização para uso emergencial pela Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa). Na semana passada, a agência aprovou um novo pedido emergencial, desta vez para mais 4,8 milhões de doses envasadas no Brasil.

Vacina de Oxford

Na mesma publicação desta segunda, o presidente Jair Bolsonaro ainda afirmou que os insumos da vacina de Oxford, desenvolvida em parceria com a AstraZeneca, também estão em negociação para serem liberados de maneira “acelerada”.

No Brasil, o imunizante será produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e já tem a aprovação da Anvisa para o uso emergencial de 2 milhões de doses, exportadas da Índia na semana passada.

A Fiocruz, no entanto, enviou um ofício ao Ministério Público Federal (MPF), na semana passada, comunicando que a entrega das próximas doses da vacina, a serem produzidas no Brasil, vão atrasar de fevereiro para março.

De acordo com a Fiocruz, o atraso ocorre porque o Brasil não recebeu um dos insumos para a fabricação do imunizante. O composto que falta para o início da produção da vacina no Brasil é o ingrediente farmacêutico ativo (IFA), de responsabilidade da AstraZeneca.

A fundação informou que a expectativa é entregar 100 milhões de doses da vacina até julho e mais 110 milhões até o fim do ano.

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