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Bolsonaro volta a associar PT ao PCC após TSE negar pedido de Lula

Corte eleitoral rejeitou solicitação do petista para que o presidente apagasse tuítes em que relaciona a sigla à organização criminosa

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Bolsonaro participou de Cerimônia de Abertura do Congresso Aço Brasil 2022 em SP
1 de 1 Bolsonaro participou de Cerimônia de Abertura do Congresso Aço Brasil 2022 em SP - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou, nesta quarta-feira (28/8), a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que negou a retirada de publicações do mandatário em alusão a suposta associação entre o governo do PT e a facção Primeiro Comando da Capital (PCC).

Nas redes sociais, o presidente escreveu que o crime organizado, ao reclamar de seu governo, “demonstra enxergar o PT como aliado”.

O material divulgado pelo atual chefe do Executivo federal reproduz uma reportagem da Record TV que mostra ligação interceptada pela Polícia Federal. Na gravação, um líder do PCC diz que o governo do PT tinha um “diálogo cabuloso” com a facção criminosa.

Em determinação no último sábado (20/8), a ministra Maria Claudia Bucchianeri entendeu que, apesar da narrativa desfavorável, o conteúdo das postagens do atual mandatário do país não configura divulgação de fake news, por se tratar de material jornalístico que não foi retirado de contexto ou adulterado.

A magistrada declarou que o mandatário “não fez qualquer juízo de valor sobre a gravação. No entanto, sustenta que esse áudio foi efetivamente objeto de reportagens jornalísticas recentes e ano passado, sendo que jamais foram desmentidas”.

PT recorreu

A equipe do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) protocolou, no último domingo (21/8), um recurso contra a decisão da Corte eleitoral.

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