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Bolsonaro sobre Mendonça no STF: “Almoçará uma vez por semana comigo”

Indicado para o Supremo, André Mendonça é pastor evangélico e tem encontrado resistências para viabilizar seu nome entre senadores

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Bolsonaro_André Mendonça
1 de 1 Bolsonaro_André Mendonça - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Em conversa com apoiadores no fim da tarde desta terça-feira (24/8), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) comentou a expectativa em torno da sabatina, da votação e da aprovação pelo Senado do nome indicado por ele ao Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado André Mendonça.

Segundo Bolsonaro, Mendonça, que é pastor presbiteriano, assumiu o compromisso de fazer uma oração no início das sessões da Corte e almoçar com o presidente semanalmente. Mendonça foi ministro da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Justiça na atual gestão.

“A gente espera que ele seja sabatinado, né? E ocupe uma cadeira lá. E daí, entre os compromissos, dois comigo: um é toda primeira sessão da semana ele começar com uma oração. E outra é almoçar uma vez por semana comigo”, disse Bolsonaro, ao regressar ao Palácio da Alvorada.

O chefe do Executivo federal recebeu um grupo evangélico no cercadinho do Alvorada. Ao lembrar do compromisso de indicar ao STF um nome “terrivelmente evangélico”, ele elogiou Mendonça: “Ele é pastor evangélico, uma pessoa excepcional, uma bagagem cultural muito grande e é temente [a Deus]”.

Confira:

Nome sofre resistência

A avaliação nos bastidores é de que a entrega do pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, no fim da semana passada, queimou pontes e dificultou a aprovação do indicado ao STF. Mendonça tenta viabilizar seu nome junto a senadores, mas encontra resistências.

A Secretaria-Geral da Mesa do Senado Federal informou, na última quinta-feira (19/8), já ter encaminhado à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) a indicação de André Mendonça para cargo de ministro do Supremo.

O encaminhamento difere do rito adotado por outros presidentes do Senado Federal, que costumam fazer a leitura da indicação em plenário.

O próximo passo prevê que a CCJ designe um relator para a indicação de Mendonça. Se aprovado em sabatina, o nome do indicado segue para análise do plenário, onde precisará de maioria simples para ser aprovado, ou seja, 41 votos favoráveis.

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