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Bolsonaro promete mais passeios de moto: “Pode ser Porto Alegre ou BH”

Presidente realizou “motociatas” por Brasília e Rio de Janeiro. Na capital carioca, milhares de apoiadores se reuniram, gerando aglomeração

atualizado

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Arthur Menescal/Especial Metrópoles
Jair Bolsonaro em passeio de moto
1 de 1 Jair Bolsonaro em passeio de moto - Foto: Arthur Menescal/Especial Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) prometeu, nesta quinta-feira (27/5), que fará mais passeios de moto pelo país. Segundo ele, as próximas “motociatas” poderão ser realizadas em Porto Alegre (RS e Belo Horizonte (MG). Os passeios têm provocado aglomerações e desrespeitado medidas restritivas locais para o enfrentamento da Covid-19.

Durante transmissão ao vivo nas redes sociais, o chefe do Executivo federal salientou, no entanto, que os passeios precisam ser acordados com governadores e prefeitos.

“Tem gente pedindo para fazer novos passeios. Não marcamos nenhum ainda. Isso depende da gente conversar com os respectivos governadores dos estados, com os respectivos prefeitos onde vão passar essas motocicletas. É um movimento muito forte. Sem ser nesse fim de semana agora, no outro, poderá ser Porto Alegre ou Belo Horizonte”, informou o presidente.

Segundo Bolsonaro, se não for possível realizar o evento em alguma das capitais, uma terceira via é transferir o passeio para Chapecó (SC), que tem como prefeito João Rodrigues (PSD) — defensor do tratamento precoce contra a Covid-19, assim como o presidente.

Até o momento, Bolsonaro realizou dois passeios de moto. A primeira foi em Brasília, no dia 9 de maio, em homenagem ao Dia das Mães. A ocasião reuniu algumas centenas de motociclistas. Em 23 de maio, o presidente foi ao Rio de Janeiro para realizar o segundo passeio, que gerou uma aglomeração de milhares de apoiadores.

“Sem viés político”

Na live desta quinta, o presidente Jair Bolsonaro ainda afirmou que o passeio do Rio de Janeiro não teve “viés político”. A declaração ocorre em meio a um processo interno do Exército contra o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.

O militar participou do passeio na capital carioca, algo proibido a um integrante da ativa pelo Regulamento Disciplinar do Exército.

“É um encontro que não tem nenhum viés político, até porque eu não estou filiado a partido político nenhum ainda, né? Foi um movimento pela liberdade, pela democracia e em apoio ao presidente”, declarou Bolsonaro.

Segundo o colunista do Metrópoles Ricardo Noblat, Pazuello será punido apenas com uma advertência. As outras punições previstas no regulamento são: censura, suspensão e até 30 dias de cadeia. Do fim da ditadura militar de 64 para cá, nenhum general foi preso.

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