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Bolsonaro passa bem após cirurgia para retirada de cálculo na bexiga

Presidente passou pelo procedimento no hospital Albert Einstein, em São Paulo, nesta sexta-feira (25/9)

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Jair Bolsonaro com apoiadores
1 de 1 Jair Bolsonaro com apoiadores - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A cirurgia de remoção de uma pedra na bexiga, a qual o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi submetido na manhã desta sexta-feira (25/9), terminou sem nenhuma intercorrência. Segundo a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), o procedimento demorou 1h30 e o cálculo foi completamente removido

Por meio de nota, a Secom informou que Bolsonaro “encontra-se estável clinicamente, afebril e sem dor”. A operação foi realizada no hospital Albert Einstein, em São Paulo, pelo urologista Leonardo Lima Borges. A cirurgia foi acompanhada pelo cardiologista Leandro Santini Echenique.

O presidente está com uma sonda e só deve ter alta quando retirá-la e conseguir urinar normalmente. A previsão é de que isso ocorra a partir deste sábado (26/9).

Segundo o presidente, ele convive com o cálculo na bexiga há cerca de cinco anos e a pedra atingiu o tamanho de um grão de feijão.

“Esse cálculo aqui é de estimação. Já tenho há mais de cinco anos. Tá na bexiga, maior do que um grão de feijão, e resolvi tirá-lo porque deve tá aí ferindo internamente a bexiga”, disse.

Quais os sintomas

No caso de um cálculo na bexiga, como o do presidente, o paciente pode sentir dores, desenvolver infecções, sangramentos e até mesmo não conseguir mais urinar, caso o cálculo saia da bexiga e vá para a uretra. 

“[Esse último caso é] uma urgência. A urina não sai e a bexiga fica muito cheia, então você tem que tratar isso, porque senão fica correndo esses riscos”, afirma Vicentini.

O médico comenta ainda o fato de o presidente Bolsonaro ter o cálculo há cinco anos e a massa não ter sido retirada. 

“Quanto mais tempo passa, mais risco tem. Se tem o diagnóstico dessa pedra, o recomendado é tratar e investigar a causa, além de fazer uma prevenção para não surgirem outros cálculos, já que eles tendem a voltar”, explica.

Como é o procedimento

Existem vários métodos para a retirada de um cálculo e tudo depende do tamanho da pedra. De acordo com o médico, o procedimento realizado por Bolsonaro foi simples.

Apesar de o presidente e o Planalto não terem informado qual método será usado para retirar a pedra, Fabio Vicentini avalia que o chefe do Executivo deve ser submetido à retirada pela uretra, usando um laser. 

“Normalmente, é um tratamento endoscópico. Você entra com uma aparelho pela uretra, localiza a pedra, a quebra com um laser e retira os pedacinhos. É um procedimento que a gente considera bem simples e pequeno. Bem eficiente”, explica.

O método endoscópico também é usado caso exista um aumento da próstata. O procedimento se resume a tirar apenas a parte da próstata que está obstruindo a saída de urina da bexiga.

Há também o método chamado litotripsia extracorpórea. 

“É uma máquina que gera ondas de choque. [O aparelho] focaliza nessa pedra na bexiga e quebra essa pedra para a pessoa eliminar a pedra espontaneamente. Também é um tratamento que não invade o paciente. Fica só por fora mesmo”, acrescenta.

Em casos nos quais o cálculo é muito grande, a equipe médica pode ter de optar por uma cirurgia aberta. 

“Ou você faz um tratamento que se chama percutâneo, no qual você faz um furo de um centímetro na barriga e entra com uma câmera dentro da bexiga, quebra a pedra e tira. Se for muito grande, é necessário uma cirurgia aberta. Um corte grande, de 5 a 10 centímetros, para poder retirar”, afirma Vicentini.

Recuperação

O tempo de recuperação do paciente também depende do procedimento escolhido. Se o método feito pela equipe médica mexer apenas na pedra, o paciente pode ir embora no mesmo dia ou no dia seguinte.

“É uma recuperação rápida. Não tem nenhum corte, então em poucos dias ele [o paciente] está recuperado para as atividades normais”, explica Fabio Vicentini. 

Segundo o médico, caso o procedimento envolva a próstata, contudo, o paciente deve permanecer internado por dois dias, evitando fazer esforços por 15 dias até se recuperar totalmente. 

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