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Bolsonaro diz que pode perder três ministros nas eleições de 2022

Bolsonaro falou sobre os futuros de Tereza Cristina, da Agricultura; Tarcísio Freitas, da Infraestrutura; e João Roma, da Cidadania

atualizado

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Isac Nóbrega/PR
Jair Bolsonaro discursa – Mourão e ministro
1 de 1 Jair Bolsonaro discursa – Mourão e ministro - Foto: Isac Nóbrega/PR

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que pode perder três dos seus 23 ministros de estado no ano que vem em decorrência das eleições. A declaração foi feita neste domingo (5/12), em entrevista ao Poder 360 em Brasília, enquanto o mandatário acompanhava partida de futebol no Minas Tênis Clube.

Questionado se pretendia manter Paulo Guedes na equipe em um eventual reeleição, Bolsonaro disse que depende da vontade do atual ministro da Economia. “Nada contra ele”, afirmou. “Nenhum ministro dos 23 manifestou a ideia de deixar o governo no final”, continuou.

“Os que vão deixar é o Tarcísio, se for eleito [para o governo de São Paulo]. O João Roma também, se for eleito pela Bahia. Só essas pessoas. Os demais, é muito pelo contrário”, ressaltou.

Bolsonaro também falou sobre a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, que, segundo ele, disputará uma vaga ao Senado Federal.

“Quem for disputar Senado, a Tereza Cristina, por exemplo, ela vai disputar e eu acho que ela tem tudo para ganhar. Se der um improvável e ela perder, e eu for presidente, ela vai ser convidada a continuar”, refletiu.

Interesse em senadores

Durante a fala, Bolsonaro também falou sobre acerto com o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto. De acordo com o chefe do Executivo, o objetivo dele e do partido é aumentar a base aliada no Senado Federal.

“O que eu acertei com o presidente do PL, o grande interesse meu, são senadores. Há interesse em governador, mas não é tão importante para mim. Quem tudo quer, tudo perde. Há interesse em uma bancada grande de parlamentares”, salientou.

“Acredito que em março vai ter uma migração grande para o nosso partido, só não vai ser maior porque nosso partido, perto de outros, o fundo partidário não é tão grande assim.”

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