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Bolsonaro diz que não é CPMF, mas defende tributo “para desonerar folha”

Presidente, que está com coronavírus, falou com apoiadores no Palácio da Alvorada separado por um espelho d’água

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Bolsonaro na portaria do Alvorada
1 de 1 Bolsonaro na portaria do Alvorada - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro defendeu na noite deste sábado (18/7) a ideia do ministro da Economia, Paulo Guedes, de criar um novo imposto sobre as transações digitais, mas disse que “se a sociedade não quiser, não tem problema”.

A ideia é que o tributo seja fonte de recursos para o programa de transferência de renda que o governo prepara para suceder o Bolsa Família. Bolsonaro negou que se trate de uma “nova CPMF”.

“O que o Paulo Guedes está propondo não é CPMF, é uma tributação digital pra financiar um programa”, disse o presidente, em conversa com apoiadores no jardim do Palácio da Alvorada. Ainda segundo Bolsonaro, a ideia é que o novo tributo possibilite um refresco para os empresários por meio da desoneração da folha de pagamento. “É uma compensação, é eliminar um montão de encargo em troca de outros”, prometeu, sem detalhar a proposta.

Com coronavírus, o presidente está isolado no Alvorada, mas foi visitado neste sábado por parlamentares como Carla Zambelli (PSL-SP) e caminhou até onde se encontravam algumas dezenas de apoiadores. Separado por um espelho d’água, o presidente falou com eles e respondeu a algumas perguntas de jornalistas.

Logo antes de falar com os simpatizantes, Bolsonaro alimentou as emas do Alvorada e foi bicado por uma delas. Veja:

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