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Bolsonaro ataca críticas por ter cumprimentado aliados no dia 15

Em coletiva de imprensa, presidente defendeu participação em ato e cumprimentos a apoiadores apesar do novo coronavírus

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Ministros e presidente Jair Bolsonaro dão entrevista sobre coronavírus
1 de 1 Ministros e presidente Jair Bolsonaro dão entrevista sobre coronavírus - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), voltou a afirmar, em coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (18/03), que não convocou manifestações para o dia 15 de março e que o povo compareceu às ruas por iniciativa própria. Ele foi criticado por ter cumprimentado manifestantes na ocasião, ainda de quarentena por causa do novo coronavírus.

“Nós devemos começar a nos preparar mesmo sem termos recursos, sem termos apelo para que todos os Poderes agissem numa mesma direção, até que os primeiros casos apareceram no Brasil. Alguns acharam que tinha que suspender o Carnaval, um certo governador sugeriu que as pessoas não fossem à praia, mas não deu certo”, alfinetou, referindo-se ao chefe do Executivo carioca, Wilson Witzel (PSC).

Bolsonaro também criticou, pela segunda vez, a ida de autoridades ao lançamento da emissora CNN no Brasil; segundo ele, com 1,5 mil pessoas. “Em eventos pré-dia 15, várias autoridades se fizeram presentes no lançamento da CNN. No dia 15, fui convencido a fazer um pronunciamento e o povo resolveu comparecer às ruas. A concentração [total] foi de 1 milhão. Isso é menor do que a concentração de pessoas no transporte coletivo da cidade de São Paulo”, criticou.

No evento ao qual Bolsonaro se referiu estavam presentes os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM); do Senado, Davi Alcolumbre (DEM); e do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli. O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, também compareceu.

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