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Bolsonaro afirma que ele e Guedes ficarão juntos até o fim do governo

Após turbulências da equipe econômica devido à crise no teto de gastos, o presidente e o ministro foram juntos a Parque de Exposições

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes
1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, neste domingo (24/10), que ele e o ministro da Economia, Paulo Guedes, permanecerão juntos no governo até o fim do mandato. Após turbulências devido à possibilidade de furar o teto de gastos para anunciar o Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família, os dois foram juntos ao Parque de Exposições da Granja do Torto, em Brasília.

“Estamos completando três anos sem corrupção. E isso não é virtude, é obrigação”, declarou o presidente. “Até poucos anos, tínhamos dois, três escândalos por semana. Aqueles que acham que derrubar o governo é suficiente, então apresentem a solução agora. Se for boa, o Paulo Guedes acolhe. Mas não são sugestões simplistas, voltadas para o populismo. Tem que ser coisa séria. Lamentamos a situação em que se encontra o pobre no Brasil, passando dificuldade. Não estamos lutando por eleições em 2022. Não se toca nesse assunto. Tanto é que, até o momento, nem partido eu tenho ainda”, disse o presidente à imprensa.

Bolsonaro elogiou Paulo Guedes pela condução da área econômica do governo federal e disse ter total “confiança” no economista.

“Ele é pessoa adequada para conduzir o destino da nossa economia. E deixo bem claro. Paulo Guedes eu conheci praticamente um ano antes das eleições, é uma pessoa que eu deposito total confiança. Foi excepcional o trabalho dele em 2019, melhor ainda em 2020. Estamos no corrente ano com a criação de mais de 2 milhões de empregos”, disse.

Paulo Guedes e a equipe econômica enfrentaram uma grave crise nas últimas semanas após pressões envolvendo o pagamento do Auxílio Brasil. O estopim foi o pedido de demissão coletivo de quatro secretários do alto escalação da equipe econômica após o governo decidir fixar o benefício em R$ 400, por ordem de Bolsonaro, e furar o teto de gastos.

Se o valor inicial sugerido pelo próprio presidente, de R$ 300, fosse mantido, a expectativa era de que não seria preciso driblar a regra que impede aumento de despesas acima da inflação. Paulo Guedes é um defensor do teto de gastos.

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