No pronunciamento que fez ao lado do presidente Jair Bolsonaro na tarde desta sexta-feira (22/10), o ministro da Economia, Paulo Guedes, fez questão de “denunciar” ao menos dois movimentos de integrantes ala política do governo, que atuam nos bastidores para tirá-lo do cargo.
O primeiro foi o de que ministros desse núcleo vão tentar aumentar o valor do Auxílio Brasil no Congresso Nacional, até agora combinado em R$ 400. Em sua fala, Guedes ressaltou mais de uma vez que esses integrantes do governo defendem que o benefício seja de “R$ 500”, “R$ 600”, “R$ 700”.
Outro movimento da ala política exposto pelo chefe da equipe econômica foi de que aqueles que pedem a sua cabeça costumam procurar o banqueiro e empresário André Esteves, dono do BTG Bactual, para pedir sugestões de nomes para substituir Guedes no Ministério da Economia.
O ministro citou o nome do banqueiro em um ato falho, quando anunciava o substituto de Bruno Funchal na Secretaria Especial do Tesouro e Orçamento. Funchal pediu demissão por causa dos atritos com a ala política para bancar o Auxílio Brasil. O substituto dele será o ex-ministro do Planejamento Esteves Colnago.