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Após filiação de Flávio, Bolsonaro recebe convite oficial do Patriota

Segundo o senador, o presidente ainda quer conversar com a base aliada para anunciar decisão “em breve”

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1 de 1 bolsonaro_patriota - Foto: Reprodução/Redes sociais

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recebeu, nesta terça-feira (1º/6), um convite do presidente do Patriota, Adilson Barroso, para se filiar ao partido.

O anúncio foi feito pelo senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), filho do chefe do Executivo federal, que se filiou à legenda nessa segunda-feira (31/5). O convite foi oficializado durante reunião, no Palácio do Planalto, no início da tarde desta terça.

Segundo o senador, o presidente Bolsonaro “quer conversar com os deputados de sua base para, em breve, anunciar a decisão”.

O Patriota é um partido de direita fundado em 2011 e registrado definitivamente em 2012. Seu nome anterior era Partido Ecológico Nacional (PEN). A mudança no nome ocorreu em 2018, na tentativa de atrair Bolsonaro, mas a filiação do então candidato acabou não ocorrendo. Quando foi eleito presidente da República, Bolsonaro estava no PSL.

A possível filiação de Bolsonaro neste momento também envolve divergências internas. O presidente Adilson Barroso e o vice, Ovasco Resende, discordam sobre a entrega do controle do partido a Bolsonaro.

Aliança pelo Brasil

No início do mês, Bolsonaro disse a apoiadores que “dificilmente” o Aliança pelo Brasil, legenda que pretendia fundar, irá se formar ainda em 2021. Ele pontuou que está na reta final entre dois partidos, mas não citou quais.

Em recentes declarações, o chefe do Executivo federal afirmou que buscava um partido do qual seria “dono”, ou seja, no qual pudesse ter controle sobre os diretórios estaduais.

Atualmente, ao menos quatro partidos estão no radar de Bolsonaro: Patriota, DC, PSC e Brasil 35, antigo PMB.

Partido do vice-presidente Hamilton Mourão, o PRTB também passou a cortejar Bolsonaro após a morte do fundador, Levy Fidelix.

Um ano sem partido

O presidente Jair Bolsonaro está há mais de um ano sem partido. Em novembro de 2019, ele deixou o PSL ao romper com parte da bancada na Câmara dos Deputados após divergências em torno do comando do partido.

Houve conversas para retorno de Bolsonaro ao PSL, mas a Executiva nacional resiste em aceitar os termos propostos pelo presidente. Uma das exigências feitas foi a exclusão de deputados que hoje fazem oposição ao mandatário, como Junior Bozzella (SP) e Joice Hasselmann (SP).

A resistência deixa legendas nanicas como opção para Bolsonaro e seu grupo político. Para disputar a reeleição em 2022, o presidente precisa estar filiado a um partido político até seis meses antes do pleito.

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