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Antes de agenda com embaixadores, Bolsonaro diz estar com febre e gripe

Presidente conversou com apoiadores na manhã desta segunda-feira (18/7) e apresentou sinais gripais. Reunião com embaixadores ocorre às 16h

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Presidente Bolsonaro fala de perfil do lado de fora do palácio da Alvorada, no cercadinho onde ficam seus apoiadores e jornalistas. Ele usa terno - Metrópoles
1 de 1 Presidente Bolsonaro fala de perfil do lado de fora do palácio da Alvorada, no cercadinho onde ficam seus apoiadores e jornalistas. Ele usa terno - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, na manhã desta segunda-feira (18/7), que passou a noite em claro e está com febre e gripe. Na conversa com apoiadores no “cercadinho” do Alvorada, antes de se dirigir ao Palácio do Planalto, Bolsonaro apresentou sintomas gripais, como rouquidão na voz e coriza.

O chefe do Executivo federal irá receber embaixadores no Palácio da Alvorada às 16h desta segunda, para tratar sobre o sistema eleitoral brasileiro.

“Imagina se o PT tivesse mais dois anos de governo, se não tivesse o impeachment? Imagina se a facada tivesse sido fatal, com o Haddad aqui? Teria acabado o Brasil. Não é falar bem de mim não, eu queria estar na praia uma hora dessas… Do lado de vocês, é lógico. Entendo que o que acontece comigo é uma missão, cumprir essa missão. Não dormi a noite toda. Febre, gripe”, disse Bolsonaro.

A conversa dele com simpatizantes foi registrada por um canal bolsonarista no YouTube.

Segundo o mandatário, cerca de 40 embaixadores participarão do que chamou de “reunião técnica sobre eleições”. Também estarão presentes ministros de Estado e militares da alta cúpula das Forças Armadas, como o general da reserva Walter Braga Netto, provável candidato a vice de Bolsonaro este ano.

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Edson Fachin recusou o convite para a agenda, citando o “dever de imparcialidade”. Fachin argumentou que a legislação eleitoral veda a participação dele em eventos organizados por pré-candidatos e candidatos.

Bolsonaro é um crítico contumaz do sistema eleitoral do país. Repetidas vezes criticou a segurança da urna eletrônica, meio pelo qual foi eleito, e defendeu o uso de voto impresso.

No encontro com embaixadores, ele promete mostrar documentos sobre as eleições de 2014 e 2018. A acusação de fraude eleitoral já foi rebatida pela Justiça Eleitoral, que afirmou não existir comprovação de nenhum tipo de problema nos últimos pleitos.

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