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Alcolumbre sobre indicação de Eduardo à embaixada: “Serei imparcial”

Presidente do Senado também disse que terá “papel de magistrado” durante a análise do pedido e rebateu ter interesse em nomeações ao Cade

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Bolsonaro e os 200 dias e Alcolumbre
1 de 1 Bolsonaro e os 200 dias e Alcolumbre - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou, neste sábado (03/08/2019), que indicações como a do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para o cargo de embaixador do Brasil nos Estados Unidos “seguirão o rito regimental” da Casa. A declaração foi feita por meio de nota de esclarecimento distribuída à imprensa.

“Mais uma vez, reafirmo que as indicações a qualquer embaixador seguirão o rito regimental do Senado Federal. Como presidente do Senado, não tenho poder de voto. Trabalharei e agirei seguindo o regimento de forma totalmente imparcial. Meu papel é de magistrado”, declarou.

Alcolumbre também recorreu à nota para desmentir informações de que teria interesse pessoal nas indicações do presidente Jair Bolsonaro (PSL) para o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), autarquia do Governo Federal. “Sobre as notícias veiculadas na imprensa a respeito das indicações para o Cade, repito mais uma vez, que esta é prerrogativa do chefe do Executivo, presidente da República, Jair Bolsonaro, como ocorre com toda e qualquer agência regulatória”, pontuou. “As pessoas precisam começar a mudar o conceito sobre a política, de que tudo é resolvido com indicações ou troca de favores”, continuou.

O congressista também adiantou que vai trabalhar pela tramitação das reformas da Previdência e tributária “para que haja condições de investimentos que gerem emprego e renda”. “É urgente a inclusão de estados e municípios, antes que eles possam vir a quebrar. Isso tudo é uma discussão relevante. Há prioridades e muito trabalho a ser feito e cada momento representa para nós a abertura de caminhos frente a tantos obstáculos que hoje o país enfrenta.”

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