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Alcolumbre recebe texto da Previdência: “Vou seguir prazo regimental”

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi ao Senado entregar a proposta que altera as regras de aposentadoria

atualizado

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Roque de Sá/Agência Senado
Plenário do Senado
1 de 1 Plenário do Senado - Foto: Roque de Sá/Agência Senado

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi ao Senado nesta quinta-feira (08/08/2019) entregar o texto da reforma da Previdência, aprovado em dois turnos na Casa. O parlamentar fluminense afirmou que todos vão trabalhar em conjunto para aprovar as mudanças na aposentadoria.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse que Maia ter ido à Casa é “histórico”. “É um gesto simbólico, muito importante. Desde o começo da legislatura estamos acompanhando a nova Previdência”, apontou. Segundo Alcolumbre, o rito na Casa seguirá os trâmites normais. “Vou cumprir o prazo regimental de 45 dias”, destacou.

Alcolumbre indicou que a presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Simone Tebet (MDB-MS), e o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) — cotado para ser o relator do texto — formalizarão um cronograma para a reforma avançar na no Senado.

Segundo Alcolumbre, a “PEC paralela”, que incluirá estados e municípios na reforma, será discutida. “Não vamos fugir de nenhum debate. Não tenho dúvida de que a inclusão vai partir de um debate com a Câmara. Deverá ser alinhado”, avaliou.

“A reforma da Previdência votada e entregue hoje no Senado Federal é a garantia de que o Estado terá de dar a garantia porque equilibra suas contas e é um gesto feito pelo parlamento e ao mesmo tempo poder recepcionar bilhões de recursos para investir”, afirmou o presidente do Senado.

Maia agradeceu aos deputados e disse que a reforma diminuirá desigualdades e garantirá investimentos. “Tenho convicção de que o Senado vai poder introduzir temas que a Câmara não teve num primeiro momento”, afirmou, referindo-se à “PEC paralela” e a pontos como capitalização e sistema híbrido.

Ao receber o texto da reforma, o presidente Alcolumbre faz a leitura da proposta no plenário para os senadores. No entanto, o quórum é baixo neste momento e apenas oito parlamentares acompanham a sessão.

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