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Adiada, cirurgia de Bolsonaro deve ocorrer em 20 de janeiro

Procedimento foi remarcado após exames apontarem a insistência de uma inflamação do peritônio do presidente eleito

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Jair Bolsonaro
1 de 1 Jair Bolsonaro - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A cirurgia de remoção da bolsa de colostomia do presidente eleito, Jair Bolsonaro, está marcada para ocorrer no dia 20 de janeiro. O procedimento, anteriormente previsto para dezembro, foi adiado após exames apontarem a insistência de uma inflamação do peritônio – membrana que recobre as paredes do abdômen. A nova data foi informada por Bolsonaro na manhã deste sábado (24/11) após evento em comemoração aos 73 anos da Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército, no Rio de Janeiro.

“No dia 19 de janeiro eu devo comparecer novamente lá. Se tiver condições, eu opero no dia 20”, declarou. Segundo a equipe médica, Bolsonaro “encontra-se bem e mantém ótima evolução”. O presidente eleito será reavaliado em janeiro para definição do momento ideal da cirurgia.

Em 6 de setembro, Bolsonaro foi alvo de uma facada na região do abdômen enquanto fazia um ato de sua campanha presidencial em Juiz de Fora (MG). O acusado, Adélio Bispo dos Santos, foi rapidamente identificado por apoiadores do postulante ao Planalto e preso em seguida. Ele foi transferido para o presídio federal de segurança máxima de Campo Grande (MS).

Em relatório, a Polícia Federal concluiu que o suspeito agiu sozinho e de forma premeditada. Com base em informações do delegado regional de combate ao crime organizado em Minas Gerais, Rodrigo Morais Fernandes, o agressor já tinha ameaçado Bolsonaro de morte. Os alertas foram feitos via Facebook.

De acordo com os investigadores, Adélio Bispo chegou a Juiz de Fora (MG) vindo de Florianópolis (SC), em 19 de agosto, com o pretexto de conseguir emprego. Trabalhou como garçom por quatro dias em um restaurante da região. Quando soube da ida de Bolsonaro à cidade mineira, ele teria começado a planejar o crime, conforme detalhou o delegado.

Durante sua permanência em Juiz de Fora, Adélio se hospedou em uma pousada, onde a PF apreendeu um computador, quatro celulares e dois chips de telefone. No notebook – que tinha informações de 2017 –, a polícia encontrou projetos de cunho político.

Facada
Durante a passeata, Adélio estava em meio à multidão o tempo todo, tentando acesso ao então candidato, o que veio a ocorrer na Rua Halfeld. A faca usada no crime foi periciada e os exames encontraram vestígios do DNA de Jair Bolsonaro na arma.

O ataque fez a Polícia Federal reforçar as equipes de segurança de outros cinco presidenciáveis. Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede) Alvaro Dias (Podemos) passaram a contar com a proteção de até 25 agentes federais.

Bolsonaro teve alta do Hospital Albert Einstein em 29 de setembro após passar 24 dias internado. Apesar da liberação, ele seguiu com agendas restritas, inclusive, inviabilizou a realização de debates no segundo turno da disputa presidencial.

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