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Só 37% dos deputados do PSL assinam carta de apoio a Bolsonaro

Grupo nega querer sair da sigla, mas exige que “atual direção” adote “novas práticas”, com mais transparência e “democracia nas decisões”

atualizado

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Carla ZAMBELLI
1 de 1 Carla ZAMBELLI - Foto: Reprodução/Facebook

Um grupo de deputados federais do PSL divulgou uma carta de apoio ao presidente Jair Bolsonaro, que é pivô de uma crise no partido pelo qual se elegeu para o Palácio do Planalto. “Nós, parlamentares do PSL, comprometidos com o projeto de um novo Brasil, que foi e que é encabeçado pelo nosso presidente Jair Bolsonaro, reiteramos o acordo firmado em 2018 com a grande maioria dos brasileiros de construir um país livre da corrupção, em nome dos valores republicanos voltados à consolidação da nossa bandeira de ética na democracia e de justiça social”, diz o texto.

“Mas para que partido contribua para o estabelecimento de uma nova política, é preciso que a atual direção adote novas práticas, com a instauração de mecanismos que garantam absoluta transparência na utilização de recursos públicos e democracia nas decisões”, prossegue o texto.

A assinatura, porém, conta com 20 parlamentares, que representam 37% dos 53 integrantes da bancada do partido na Câmara. Uma das idealizadoras da iniciativa, a deputada Carla Zambelli (foto em destaque), de São Paulo, disse não acreditar que os parlamentares que não assinaram estão “contra” Bolsonaro. “É um partido muito grande e muitos podem não ter ficado sabendo. Quando lerem o texto, muitos vão nos procurar para assinar”, aposta ela, que participou de reunião com o presidente no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (09/10/2019).

Nota de Apoio Ao Presidente Jair Bolsonaro by Lourenço Flores on Scribd

O texto da carta não ataca o PSL, mas cobra indiretamente o presidente da legenda, o deputado federal Luciano Bivar (PE). “Para que partido contribua para o estabelecimento de uma nova política, é preciso que a atual direção adote novas práticas, com a instauração de mecanismos que garantam absoluta transparência na utilização de recursos públicos e democracia nas decisões”, diz o texto.

Os signatários da carta são: Carla Zambelli, Bibo Nunes, Alê Silva, Chris Tonietto, Aline Sleutjes, Carlos Jordy, Filipe Barros, Sanderson, General Girão, Luiz Lima, Bia Kicis, Hélio Lopes, Cabo Junio Amaral, Luiz Philippe de Orléans e Bragança, Guiga Peixoto, Márcio Labre, Vitor Hugo, Eduardo Bolsonaro, Daniel Silveira e Coronel Armando.

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