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Novo presidente dos Correios: privatização não está sendo tratada

O general Floriano Peixoto deixou a Secretaria-Geral da Presidência e assumiu a empresa pública. Venda da empresa é desejo de Paulo Guedes

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Cerimônia de Posse do Ministro de Estado Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Jorge Antonio de Oliveira; e do Presidente dos Correios, Floriano Peixoto
1 de 1 Cerimônia de Posse do Ministro de Estado Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Jorge Antonio de Oliveira; e do Presidente dos Correios, Floriano Peixoto - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência Floriano Peixoto tomou posse como presidente dos Correios na tarde desta segunda-feira (24/06/2019). Após a solenidade, o general da reserva declarou que pretende fortalecer a empresa e negou que o caminho traçado seja o de venda da estatal para a iniciativa privada. “Não estamos falando em nada de privatização”, afirmou.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) anunciou a demissão do general Juarez Aparecido de Paula Cunha do comando da empresa durante um café da manhã com jornalistas, no dia 14 de junho. Na ocasião, Bolsonaro disse que ele “foi ao Congresso e agiu como sindicalista”. Nos bastidores, uma das maiores razões apontadas para o desgaste do militar seria a insistência em não avançar com a privatização, segundo desejo do ministro da Economia, Paulo Guedes.

Em seu discurso durante a posse de Peixoto, Bolsonaro disse que espera uma recuperação dos Correios diante de um histórico de más administrações. “Ele aceitou essa missão de estar à frente dos nossos Correios. Tem desafios. Nós sabemos da história dos Correios. Sabemos que ele fará o melhor”, declarou.

“Estou muito motivado, extremamente agradecido pela confiança de meu amigo presidente Bolsonaro, nosso comandante, que me atribuiu essa missão. E eu sou um soldado, um soldado paraquedista que está pronto para cumprir qualquer missão”, retribuiu Peixoto, em declaração à imprensa depois do encerramento.

O general esclareceu que ainda é cedo para adiantar qualquer medida que tomará em sua gestão, mas disse que consultará a diretoria para estabelecer metas de trabalho.

“A minha intenção é ir para lá para trabalhar para fortalecer, para fazer a empresa crescer. Ficar mais gigante ainda do que ela é. Fortalecer financeiramente e com referenciais de eficiência que tornem a empresa de novo um orgulho para todos nós. Recuperar a credibilidade que uma empresa da idade do Brasil tem que ter”, completou o novo chefe dos Correios.

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