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Novo chefe da Secom: “não serei um general da ativa no governo”

General Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira, que comandava Comando Militar do Sudeste, assume Secretaria de Governo

atualizado

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1 de 1 WhatsApp-Image-2019-06-13-at-18.06.22 - Foto: ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

“Soldado não escolhe missão; ele cumpre”, assim reagiu o general Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira à sua nomeação para ser o ministro-chefe da Secretaria de Governo.

Ele reuniu os subordinados nessa sexta-feira (14/06/2019), no Comando Militar do Sudeste (CMSE) e começou a se despedir. Aos generais reafirmou por escrito seu “comprometimento com o Exército Brasileiro e com o Brasil, cumprindo sempre todas as ordens que lhe forem determinadas”. Amigo do presidente Jair Bolsonaro, Ramos vai se licenciar do Exército. Leia a entrevista:

General, o senhor é o segundo general da ativa nomeado por Bolsonaro e o primeiro do Alto Comando. Como fica a relação do senhor com o Exército?
Está havendo muita confusão. Não serei um general da ativa no governo. Estarei licenciado, não usarei farda e não participarei de nenhum processo decisório no Alto-Comando do Exército. Na próxima semana, vou a Brasília e me apresentarei ao comandante, general (Edson) Pujol, de quem receberei a missão. Prestarei continência ao comandante. Essa é a liturgia. Na terça-feira, estarei em trajes civis começando as reuniões.

O senhor já conversou com o presidente sobre a Secretaria de Comunicação e sobre as relações com o Congresso? Como o senhor vai atuar nessas áreas?
Não, ainda não. Vou encontrá-lo hoje (sexta-feira) no Aeroporto (Bolsonaro assistiria ao jogo Brasil e Bolívia, a abertura da Copa América, no Morumbi). Acabei de ser nomeado. Vou conhecer primeiro a estrutura da Secretaria de Governo antes de emitir qualquer juízo de valor sobre qualquer questão.

Como foi para o senhor substituir o general Santos Cruz?
Conversei com o Santos Cruz. Somos amigos. Ele entendeu que recebi uma missão e vou cumpri-la. Sou um soldado. E soldado não escolhe a missão. Estava apaixonado pelo comando em São Paulo, mas acredito que minha ida a Brasília é mais importante, agora, para o governo e para o Brasil.

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