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Nos EUA, Eduardo e Araújo falam sobre Amazônia e embaixada com Trump

O chanceler e o deputado agradeceram o apoio dado pelos EUA ao Brasil do G7 em Biarritz, França

atualizado

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Raylson Ribeiro/MRE
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1 de 1 Ernesto-Araújo-e-Eduardo-Bolsonaro - Foto: Raylson Ribeiro/MRE

O deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), e o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, foram recebidos, nesta sexta-feira (30/08/2019), pelo presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca. Na pauta, dois temas bastante em evidência nos últimos dias: as queimadas na Amazônia e a indicação de Eduardo para ocupar o cargo de embaixador do Brasil em território norte-americano.

“Conversamos muito sobre a Amazônia, porque tem havido muitas notícias sobre isso. Mas estamos conscientes do quão importante a Amazônia é ao mundo”, afirmou Araújo.

O chanceler brasileiro também disse que “cooperações específicas para combater o fogo são “bem-vindas”. “O Brasil está com a tarefa principal [de combater os incêndios] porque somos capazes disso, e estamos prontos para termos sucesso”.

“Dados mostram que o fogo está sendo extinto, mas estamos aceitando cooperações individuais para combater os incêndios”, completou Araújo.

O chanceler e o deputado agradeceram o apoio dado pelos EUA ao Brasil do G7 em Biarritz, França, por “contestar ideias que surgiram, infelizmente, de relativizar a soberania brasileira sobre a Amazônia”.

Nações soberanas
“O presidente Trump foi completamente contra isso, tanto pela amizade com o Brasil quanto por compartilhar da visão de que não é assim que funciona, que temos um mundo de nações soberanas, nações independentes, que devem cooperar sim, inclusive na questão ambiental”, ressaltou.

Sobre a indicação de Eduardo Bolsonaro para a Embaixada do Brasil nos EUA, o deputado informou o assunto foi abordado superficialmente. “O presidente Trump reforçou sua intenção, de maneira bem educada, de apoiar a minha candidatura, mas não aprofundamos [o tema]”, afirmou.

“Os senadores é que vão decidir o meu futuro em relação a essa possibilidade de ser embaixador”,  afirmou. (Com informações do G1)

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