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Na CCJ, Simone Tebet pede união para aprovar reforma da Previdência

Com o texto oficialmente no Senado, o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), iniciou sessão e encaminhou a matéria para a comissão

atualizado

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Moreira Mariz/Agência Senado
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1 de 1 simone tebet - Foto: Moreira Mariz/Agência Senado

Com o texto da reforma da Previdência oficialmente no Senado, o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), iniciou uma sessão não deliberativa e encaminhou a matéria para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), liderada pela senadora Simone Tebet (MDB-MS).

Nos próximos 30 dias, o tema será debatido na CCJ. “Sabemos da grande responsabilidade que temos. No prazo de 30 dias, vamos nos debruçar no tema que interfere na vida de 210 milhões de brasileiros”, avalia.

Tebet pediu união para construir o entendimento do texto no Senado. “Não façamos uma polarização. Não podemos passar para a radicalização, de quem defende a reforma se importa somente com os números e aqueles que não, somente com as pessoas mais carentes. Aqui terá de ser um e o outro”, frisa.

A senadora ressaltou que a reforma será um “pacto geracional”. “O sistema previdenciário nada mais é do que um legado”, concluiu.

Alcolumbre ressaltou a necessidade da reforma. “Não é um assunto popular, que mereça receber aplausos. É uma reforma delicada que mexe com a vida das pessoas, que muitas vezes não compreende isso. As pessoas vivem nos estados, nos municípios, nas ruas”, avaliou.

O presidente do Senado disse que agora é preciso construir um calendário para a tramitação do texto. “É um calendário da casa, que possa ser construído com todos os senadores, cumprir o regimento e a Constituição”, indicou.

O relator da matéria, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), disse que tem a intenção de entregar o parecer antes do término do prazo regimental. Ele quer adiantar o processo, mas “sem atropelos”. “Deixaremos incólume daquilo que é o coração do que foi aprovado na Câmara, e o restante em uma PEC paralela”, ponderou.

Tasso também assumiu um discurso de paz. “Em nenhum lugar do mundo essa discussão é fácil. Depois de mais de 20 anos de tentativas de fazer essa reforma, conseguimos avançar. Agora nos cabe dar o acabamento. O texto que veio da Câmara é o melhor possível dentro do contexto”, discursou.

O tucano voltou a afirmar que é preciso incluir estados e municípios. A declaração é uma defesa da “PEC paralela” que é apoiada por governadores. “Sabíamos que a situação previdenciária levaria o país a uma situação de falência e agora temos que ajustar essa situação”, concluiu.

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