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Maia defende fundo eleitoral de R$ 2,5 bi. Centrão quer R$ 3,8 bi

Para o presidente da Câmara, valor tem mais chances de passar sem veto de Bolsonaro; proposta do relator do orçamento era de R$ 3,8 bilhões

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Rodrigo Maia  Previdência
1 de 1 Rodrigo Maia Previdência - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), defendeu, nesta quarta-feira (11/12/2019), que o fundo eleitoral aumente de R$ 1,7 bilhão para R$ 2,5 bilhões, em vez dos R$ 3,8 bilhões propostos na Comissão Mista de Orçamento do Congresso. “Um valor menor é a melhor solução”, declarou.

Frente à perspectiva de que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vetasse o valor pretendido pelo relator do Orçamento do ano que vem, deputado federal Domingos Neto (PSD-CE), líderes partidários querem aprovar um aumento mais baixo, com mais chances de passar.

“Se a decisão for valor menor para garantir que os recursos não estão atingindo nenhuma área fundamental é a melhor solução exatamente pela sensibilidade que esse tema tem na sociedade”, declarou o democrata.

Na semana passada, Maia já havia defendido que o relator esclarecesse de onde viriam os recursos para custear o fundo, para comprovar que eles não tirariam dinheiro de áreas prioritárias.

Relatório
O aumento do fundo vem causando reações contrárias desde que a Comissão Mista aprovou relatório preliminar prevendo não só o aumento do fundo para as eleições do ano que vem, mas também que o dinheiro sairia de outras partes do orçamento.

Na saúde, por exemplo, o corte seria de R$ 500 milhões. Na educação, R$ 280 milhões. Infraestrutura e desenvolvimento regional também perderiam – somadas, R$ 380 milhões.

Ao todo, 13 partidos apoiam o aumento no fundo: além de PT e PSL, os dois maiores em número de parlamentares, também querem a medida o DEM de Maia, MDB, PTB, PSB, PSDB, PSD, PP, PDT, PL, Solidariedade e Republicanos.

R$ 3,8 bi
Na semana passada, ao derrubar um veto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), parlamentares do Centrão aumentaram o fundo eleitoral para R$ 3,8 bilhões.

O valor, porém, desagradou a lideranças e pesou junto à opinião pública.

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