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“Escolha de ministros não é feita por acordo partidário”, diz general

De acordo com Heleno, expectativa é de que a equipe ministerial esteja toda definida após Bolsonaro se submeter a uma cirurgia

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
General Augusto Heleno cpi - Metrópoles
1 de 1 General Augusto Heleno cpi - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Indicado pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, para o cargo de ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general Augusto Heleno disse nesta quarta-feira (21/11) que, apesar de já haver três indicações de integrantes do DEM para o cargo de ministros no futuro governo, as escolhas não têm sido feitas por compromissos partidários.

Segundo o general, as escolhas levam em conta nomes e bancadas. A afirmação foi feita pouco antes de se reunir com Bolsonaro.

Os deputados do DEM que vão integrar o novo governo são Onyx Lorenzoni (RS), que comandará a Casa Civil, Tereza Cristina (MS), indicada para a pasta da Agricultura, e Luiz Henrique Mandetta (MS), que vai assumir o Ministério da Saúde.

De acordo com o general, a expectativa é de que a equipe ministerial esteja toda definida após Bolsonaro fazer a cirurgia que retirará a bolsa de colostomia. “Mas essa é uma decisão dele e há muitas condicionantes [relativas à definição dos nomes para as funções]. A gente não fica pressionando para nomear. Ele tem o tempo dele e faz as coisas no tempo dele”, disse Heleno..

O futuro ministro do GSI acrescentou que a escolha de integrantes do DEM para três pastas ministeriais não foi feita levando em conta o partido, mas aspectos pessoais e a bancada da qual eles fazem parte.

“DEM é mera circunstância. Não é nada que o comprometa com o DEM. Ele tem escolhido por nomes e, como disse ontem, por bancadas. É o que tem sido predominante nas escolhas. Não existe compromisso com partidos. O próprio Bolsonaro caracterizou como algo não planejado ser do DEM. Aconteceu”, disse o general.

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