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Campos Neto e Rodrigo Maia debatem independência do Banco Central

Aproximação é aceno do Planalto ao Congresso para costurar apoio para aprovação da medida. Mudança traria mais estabilidade para a economia

atualizado

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Marcelo Camargo/Agência Brasil
Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, fala em comissão no Senado Federal durante sua sabatina. No detalhe ele ouve a pergunta de um senador, diante de microfone - Metrópoles
1 de 1 Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, fala em comissão no Senado Federal durante sua sabatina. No detalhe ele ouve a pergunta de um senador, diante de microfone - Metrópoles - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Os presidentes da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Banco Central, o economista Roberto Campos Neto, passaram a manhã desta quarta-feira (17/04/19) reunidos com parlamentares para discutir a tramitação do projeto de lei que prevê a independência da instituição financeira.

Promessa de campanha, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) assinou o projeto na cerimônia de balanço dos 100 primeiros dias de governo. A medida, um desejo antigo do mercado financeiro, traria, em tese, mais estabilidade para a economia e aumentaria o crescimento a longo prazo.

Participaram do encontro na residência oficial da Câmara dos Deputados, no Lago Sul, as lideranças de partidos, como Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), Baleia Rossi (MDB-SP), Toninho Wandscheer (PROS-PR), Celso Maldaner (MDB-SC), Filipe Barros (PSL-PR), Elmar Nascimento (DEM-BA),  Arthur Lira (PP-AL) e  Renata Abreu (Podemos -SP).

Ninguém comentou publicamente o teor das discussões após a reunião. Sob a condição de anonimato, porém, participantes disseram que esse é um aceno do Parlamento ao Palácio do Planalto para costurar a articulação pela aprovação da medida. Campos Neto ficou encarregado de esclarecer a Maia como a independência do Banco Central ajudará a economia.

Entre as medidas, o texto prevê mandato de quatro anos para o presidente do Banco Central, não coincidente com o mandato do presidente da República. A gestão poderá ser prorrogada por mais quatro anos.

A proposta de autonomia amplia o poder da autoridade monetária sobre a legislação do setor e na fiscalização do sistema financeiro. Na teoria, a autonomia barra a possibilidade de interferência política nas decisões do banco.

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