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Bolsonaro sobre possível greve de petroleiros: falta patriotismo

“O Brasil está ressurgindo das cinzas, não é hora de fazer isso aí”. observou o presidente

atualizado

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Isac Nóbrega/PR
25/10/2019 Conversa com a imprensa
1 de 1 25/10/2019 Conversa com a imprensa - Foto: Isac Nóbrega/PR

Enviada especial a Pequim – O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou neste sábado (26/10/2019), antes de deixar Pequim rumo aos Emirados Árabes, que “falta patriotismo” aos petroleiros que ameaçam entrar em greve.

Bolsonaro afirmou que já conversou com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e com o titular do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Heleno, para “se prepararem para enfrentar o momento”.

“Falta patriotismo para alguns. O Brasil está ressurgindo das cinzas, não é hora de fazer isso aí. Ao que tudo indica é uma manifestação muito mais política que de reivindicação trabalhista”, comentou.

Segundo o presidente, “se parar o fornecimento de combustível, o Brasil pode parar. É tão grave quanto [a paralisação] dos caminhoneiros”. Ele explicou que vai tentar negociar com a categoria, mas já mobilizou a Defesa para uma eventual situação crítica.

A última greve petroleira que causou impacto nacional ocorreu em 1995. Desde então, o grupo já paralisou outra vezes, mas não afetou o abastecimento do país.

Movimento suspenso
Nesta sexta-feira (25/10/2019), a Federação Única dos Petroleiros (FUP) decidiu suspender a greve programada para começar neste sábado, depois que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) acatou quatro de seis sugestões feitas pelos sindicalistas para melhorar a proposta de mediação entre os trabalhadores e a Petrobras.

A FUP ressaltou, porém, que se a Petrobras não concordar com as mudanças realizadas na proposta feita pelo TST, a entidade retomará o movimento grevista.

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