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Bolsonaro apresenta melhora, mas permanece na unidade semi-intensiva

Presidente está sem dores e sem febre. Houve aumento da movimentação intestinal, o que possibilitou a ingestão de líquidos por via oral

atualizado

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Reprodução/Presidência da República
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1 de 1 bolsonaro35 - Foto: Reprodução/Presidência da República

Enviada especial a São Paulo (SP) – O presidente Jair Bolsonaro (PSL) permanece internado em unidade semi-intensiva no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e apresentou melhora no estado de saúde nas últimas 24 horas, segundo informou o porta-voz do Palácio do Planalto, Otávio Rêgo Barros, nesta terça-feira (5/2). As equipes médicas do hospital ainda não definiram data para alta.

“O presidente tem apresentado evolução. Ele mesmo informou o seu estado de saúde no Twitter, com o estilo altivo que lhe é peculiar”, observou Rêgo Barros.

Bolsonaro está em tratamento depois de ter sido submetido a uma cirurgia no intestino, no dia 28 de janeiro. Na ocasião, foi retirada a bolsa de colostomia usada desde o atentado à faca sofrido na campanha eleitoral, em setembro de 2018. Durante a internação, ele exerce as funções do Executivo de um gabinete improvisado na antessala do quarto onde se recupera. Nesta terça, não foi permitido que ele se deslocasse para o local ou fizesse caminhadas no corredor, como na semana anterior.

Segundo o boletim médico divulgado nesta terça-feira (5), o presidente está sem dores e sem febre. Houve aumento da movimentação intestinal, o que possibilitou o início da ingestão de líquidos por via oral na noite dessa segunda (4), com 20 ml de água. Hoje, ele ingeriu mais dois copos com 20 ml cada.

Um dreno continua extraindo líquido do abdome do presidente, mas em menor quantidade, e a sonda no nariz também está sendo pouco usada. Bolsonaro segue fazendo fisioterapias e os exames laboratoriais apresentaram melhoras, mas as visitas permanecem restritas.

De domingo (3) para segunda-feira, o presidente ficou febril (37,3 ºC) e houve alteração em alguns exames laboratoriais. Foi constatado líquido no local em que estava a bolsa de colostomia e, após procedimento de punção, um dreno foi colocado no abdome. Na noite de domingo, ele iniciou um tratamento com antibióticos para evitar infecções.

Apesar de o presidente continuar com restrições médicas, o porta-voz afirmou que a dinâmica de trabalho do governo federal não está sendo prejudicada.

“Ele tem usado o telefone para comunicar-se com a sociedade via mídia social e eventualmente com ministros. Hoje, casualmente, ele não conversou com ninguém. Não obstante, isso não inviabiliza a possibilidade de ele direcionar a condução do governo, até porque os ministros se reportam a ele por meio do porta-voz, por meio do ajudante de ordem ou por meio de outros atores do governo que aqui se encontram”, afirmou Rêgo Barros.

Comando do país
Jair Bolsonaro exerce a Presidência da República do leito hospitalar desde o dia 30 de janeiro, embora a agenda oficial esteja pouco movimentada. As recomendações médicas são para que o presidente evite receber integrantes do governo no hospital e se comunique com ministros por videoconferência. Contudo, o presidente também já despachou pessoalmente.

Procedimento cirúrgico
O procedimento realizado no dia 28 de janeiro foi comandado pelo médico gastroenterologista Antonio Luiz Macedo. O presidente da República está internado desde o dia 27 e deve permanecer no hospital até a completa recuperação. Até o dia 29 de janeiro, o general Hamilton Mourão comandou o Palácio do Planalto como presidente em exercício.

Esta foi a terceira vez que Jair Bolsonaro passou por uma cirurgia desde que levou uma facada na barriga, no dia 6 de setembro de 2018. O atentado aconteceu durante agenda da campanha presidencial em Juiz de Fora (MG). Adélio Bispo, responsável pelo crime, foi preso minutos depois e está detido no presídio federal de segurança máxima de Campo Grande (MS).

Confira o boletim médico desta terça (5/2):

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