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Polícia Federal prende 54 pessoas suspeitas de abuso sexual infantil

Segundo a Polícia Federal, foram cumpridos mandados de prisão contra criminosos que estavam foragidos

atualizado

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PF/Divulgação
Policia Federal
1 de 1 Policia Federal - Foto: PF/Divulgação

A Polícia Federal prendeu, nesta terça-feira (22/11), 54 pessoas acusadas de crimes ligados ao abuso sexual infantil.

As detenções fazem parte da Operação Guardiões da Infância, que busca retirar do convívio social pessoas investigadas, processadas e condenadas por crimes sexuais contra crianças e adolescentes.

Segundo a Polícia Federal, foram cumpridos mandados de prisão de criminosos que já constavam no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP), mas que ainda estavam em liberade.

De acordo com a corporação, 140 foragidos foram presos nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal desde o início da operação, em agosto — do total, 54 foram detidos nesta terça. As detenções seguem em andamento até o fim do dia.

Além de realizar ações contra esse tipo de crime, a Polícia Federal atua na identificação de vítimas de abuso sexual infantil. Em parceria com as polícias civis, a corporação mantém a Força-Tarefa de Identificação de Vítimas, que utiliza imagens e vídeos para detectar e resgatar as crianças.

“A operação de hoje é emblemática, permite que pessoas que estavam fora do sistema penitenciário sejam presas pelos graves crimes cometidos. Os mandados estão no Banco Nacional de Mandados de Prisão, em poder das polícias federais e civis”, explicou Cleo Mazzotti, coordenador-geral de repressão a crimes fazendários, em coletiva de imprensa.

Perfil dos criminosos

De acordo com a chefe da Divisão de Repressão e Crimes Cibernéticos, Cassiana de Carvalho, os suspeitos têm idade entre 24 e 97 anos de idade, entre homens e mulheres. A vasta faixa etária demonstra que o perfil dos abusadores não é específico.

“A gente destaca muito isso nas ações, porque há uma mentalidade ainda de que existe um perfil. Muitos pensam que mulheres não podem ser abusadoras sexuais, ou que o abusador não está dentro de casa e sempre vai abordar a vítima na rua”, pontuou Cassiana.

O coordenador Cleo Mazzotti ressaltou a importância da atenção de familiares aos filhos. “Qualquer pessoa pode ser abusadora, por isso os pais devem estar muito atentos aos filhos, ao comportamento da criança. Quando a criança tem acesso à internet, incluisve, ela não está sempre segura, porque ela pode estar sendo abusada virtualmente”, ressalta.

 

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