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Assassinatos no Brasil tiveram queda recorde em 2019, mas sobem há 9 meses

Primeiro semestre de 2020, mesmo com a pandemia de coronavírus, já registra nova alta no número de mortes violentas

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Eles trocaram tiros com o policial militar
1 de 1 Eles trocaram tiros com o policial militar - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O Brasil registrou 47.773 assassinatos no ano passado, o primeiro sob o comando do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A queda foi de 17,7% em comparação com o ano anterior, a maior desde 2011.

Os dados foram publicados neste domingo (18/10) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e fazem parte do 14ª Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Essas informações são da Agência Estado.

Apesar da queda registrada em 2019, o primeiro semestre de 2020 registrou um aumento. Entre janeiro e junho, houve 25.712 assassinatos, alta de 7,1% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Os dados de mortes violentas têm caído desde 2017, quando foram registrados 64.078 homicídios. Se o segundo semestre de 2020 seguir a alta dos primeiros seis meses, no entanto, o país quebrará sequência de dois anos.

O diretor-presidente do Fórum, Renato Lima, diz que a tendência se inverteu a partir de setembro do ano passado e, em seguida, após esse período, o país acumulou nove meses de alta consecutivas.

“Talvez a gente tenha perdido uma das maiores oportunidades das últimas três décadas. Enquanto o indicador caía, ninguém se dedicou a entender o que estava dando certo e precisava ser estimulado”, diz.

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