Amassado em carro ajudou na prisão de síndica e amante por assassinato
Leonardo Lima trocou placa, pneus e adesivos do carro que usou para chegar ao local do assassinato de empresário no Rio de Janeiro
atualizado
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Um amassado na lataria do carro usado por Leonardo Lima ao assassinar o empresário Carlos Eduardo Monttechiari ajudou os investigadores da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ) a identificarem o criminoso.
Leonardo é funcionário do condomínio London Green, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ), e amante da síndica, Priscilla Oliveira.
Os dois foram presos na terça-feira (16/3), apontados como suspeitos pela morte do empresário, que teria descoberto um desvio de mais de R$ 800 mil no orçamento do condomínio. O homicídio ocorreu em 1º de fevereiro.
De acordo com o jornal Extra, Leonardo teria trocado placa, pneus e adesivos do carro que utilizou para chegar ao local do assassinato, em uma tentativa de despistar os investigadores.
O amassado na lataria do carro, no entanto, ajudou a polícia a confirmar que se tratava do mesmo veículo. O automóvel estava registrado no nome da esposa de Leonardo.
Segundo a 27ª DP, inicialmente o caso estava sendo tratado como latrocínio. Entretanto, após depoimento de uma testemunha, com quem a vítima falava ao telefone no momento do crime, os agentes identificaram o autor, que trabalhava no condomínio como supervisor de imagens.
As investigações demonstraram que a vítima pertenceu ao Conselho Fiscal do condomínio em que morava e havia marcado uma assembleia para relatar as fraudes no orçamento feitas pela síndica.
Após diligências, os agentes constataram que os autores mantinham um relacionamento amoroso e que planejaram matar a vítima em razão da descoberta das fraudes. Os mandados de prisão foram expedidos pela Justiça e os acusados encontram-se presos.