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Polícia apreende material na casa do atirador da igreja de Campinas

Cadernos, papéis e o notebook de Euler Fernando Grandolpho serão analisados pela perícia com o objetivo de descobrir a motivação do crime

atualizado

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Reprodução/Facebook
Euler, atirador, Campinas, Catedral
1 de 1 Euler, atirador, Campinas, Catedral - Foto: Reprodução/Facebook

A Polícia Civil de São Paulo apreendeu no início da noite desta terça-feira (11/12) cadernos, papéis e o notebook do atirador que abriu fogo contra fiéis na Catedral Metropolitana de Campinas. O material foi recolhido na casa de Euler Fernando Grandolpho e será analisado pela perícia. Os investigadores ainda tentam descobrir a motivação do crime. As informações são do G1.

De acordo com a Polícia Civil, o atirador morava com os pais, era bastante recluso, costumava ficar dentro do quarto, saía muito pouco de casa e chegou a fazer tratamento contra depressão. “Ele tinha um perfil muito estranho, era muito fechado. De 2015 para cá, não trabalhou mais”, disse o delegado José Henrique Ventura, responsável pela apuração do massacre na catedral.

Segundo a polícia, o atirador era analista de sistemas, mas na ficha de identificação civil dele consta que era publicitário. Grandolpho não tinha antecedentes criminais, mas, por outro lado, registrou boletins de ocorrência por perseguição e injúria. As datas não foram confirmadas.

Além disso, Grandolpho chegou a trabalhar como auxiliar de promotoria no Ministério Público do Estado de São Paulo. Segundo a assessoria do órgão, ele pediu exoneração em julho de 2014.

De acordo com Ventura, aparentemente não havia relações entre o atirador e as vítimas. Um perfil de Grandolpho em rede social diz que ele estudou na Unip e no Colégio Técnico da Unicamp.

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