Tragédia em Petrópolis deixa 104 mortos após chuvas e deslizamentos
Temporal em Petrópolis causou mortes por toda a cidade e provocou mais de 180 deslizamentos. Equipes de resgate buscam sobreviventes
atualizado

Petrópolis – O cenário desolador do Morro da Oficina dá a dimensão da tragédia causada pela chuva que já deixou 104 mortos na cidade de Petrópolis – ao menos 8 são crianças – e provocou mais de 180 deslizamentos de terra.
O número parcial de óbitos foi divulgado pela Secretaria Estadual de Defesa Civil por volta das 23h30 desta quarta-feira (16/2). A lista aumenta a cada atualização das autoridades. Até o momento, 24 pessoas foram resgatadas com vida.
Antes e depois: casas desaparecem após tragédia em morro de Petrópolis
No Morro da Oficina, antes loteado por casas alinhadas em uma mesma ladeira, surgiu uma extensa faixa de terra, como resultado do deslizamento da avalanche de lama e rochas. O forte temporal teve início no fim da tarde de terça-feira (15/2).

As buscas por vítimas continuam Luciano Belfort/Especial Metrópoles

Morro da Oficina é um dos locais mais atingidos pela forte chuva em Petrópolis (RJ) Luciano Belfort/Especial Metrópoles

Há rastros de destruição por toda a região Luciano Belfort/Especial Metrópoles

Uma boneca no meio dos escombros do Morro da Oficina, um dos locais mais atingidos Luciano Belfort/Especial Metrópoles

Moradores também buscam familiares e objetos pessoais Luciano Belfort/Especial Metrópoles

Nesses últimos sete dias, moradores ajudaram nas buscas por vítimas Luciano Belfort/Especial Metrópoles

Pelo menos 80 casas foram atingidas pela barreira que caiu no local, segundo a prefeitura Luciano Belfort/Especial Metrópoles

Bombeiros fazem buscas por sobreviventes no Morro da Oficina, em Petrópolis Luciano Belfort/Especial Metrópoles

Morro da Oficina tem novo risco de desmoronamento Luciano Belfort/Especial Metrópoles

Buscas por vítimas no Morro da Oficina, em Petrópolis Luciano Belfort/Especial Metrópoles

Cláudio Castro, governador do Rio, descreveu a situação como um cenário de guerra Luciano Belfort/Especial Metrópoles

Chuvas começaram na tarde de terça-feira (15/2) Luciano Belfort/Especial Metrópoles

Um cachorro é resgatado Luciano Belfort/Especial Metrópoles

Lojas e outros estabelecimentos comerciais desapareceram em meio aos destroços Luciano Belfort/Especial Metrópoles

As ladeiras da cidades canalizaram enxurradas Luciano Belfort/Especial Metrópoles

Cidade sofreu por seis horas de chuvas sem interrupção Luciano Belfort/Especial Metrópoles

Defesa Civil registrou mais de 260 chamados de moradores Luciano Belfort/Especial Metrópoles

Alguns moradores dizem que sentiram como se estivessem passando por um terremoto Luciano Belfort/Especial Metrópoles

Moradores lamentam o estrago Luciano Belfort/Especial Metrópoles

Moradores contabilizam quantidade de conhecidos desaparecidos Luciano Belfort/Especial Metrópoles

Casas desapareceram completamente após o temporal Luciano Belfort/Especial Metrópoles

Policiais civis vão ajudar na identificação de desaparecidos Luciano Belfort/Especial Metrópoles

Bombeiros pediram aos moradores para se afastarem dos escombros Luciano Belfort/Especial Metrópoles

Cerca de 400 bombeiros trabalham na região Luciano Belfort/Especial Metrópoles
Dezenas de casas foram soterradas. Um bar, cheio de clientes, desapareceu sob a massa de destroços. O mesmo aconteceu com outros endereços do modesto comércio existente por ali.
O Morro da Oficina não foi um ponto isolado. A destruição causada pelas chuvas atingiu diversas regiões de Petrópolis – município da região serrana do Rio conhecido por sua relevância histórica e também chamado de Cidade Imperial.

Cidade registrou ao menos 160 deslizamentos Reprodução/Redes sociais

Centro de Petrópolis ficou completamente alagado Reprodução de redes sociais

Força da água foi registrada em diversos vídeos Reprodução de redes sociais

Comércio local teve lojas destruídas pela água Reprodução de redes sociais

As ladeiras de Petrópolis intensificaram ainda mais a força da água Reprodução

Número de mortos segue aumentando nas horas seguintes à tragédia Reprodução de redes sociais

Tragédia em Petrópolis: chuvas começaram no fim da tarde Reprodução

Volume de água devastou ruas e bairros da cidade de Petrópolis Reprodução

Cena de destruição se repete em diversos pontos da cidade de Petrópolis Reprodução

Foram registrados mais de 160 deslizamentos em Petrópolis Reprodução de redes sociais

Centro de Petrópolis foi tomado pela água Reprodução de redes sociais

Dezenas de carros foram levados pela força das águas Reprodução de redes sociais

Pontos de alagamento por toda a cidade de Petrópolis Reprodução
No centro, onde estão atrações como o Museu Imperial e o Palácio de Cristal, a água tomou conta das ruas.
As diversas ladeiras da cidades canalizaram enxurradas – que, com a pressão alcançada pelas águas, arrastaram carros e até ônibus.
Na manhã desta quarta-feira (16/2), carros permaneciam atravessados pelas ruas, alguns completamente destruídos.
Cláudio Castro, governador do Rio, classificou a situação como um cenário de guerra. O gestor estadual, porém, estima que parte da cidade voltará a funcionar em dois ou três dias.
“Se não chover entre hoje hoje e amanhã, a vida já vai estar voltando ao normal”, disse Castro, em visita ao Morro da Oficina.
O governador fez a ressalva sobre os locais atingidos por deslizamentos graves. “Ali vai demorar um pouco e o estado vai precisar agir de modo muito incisivo”, acrescentou.
Desde a madrugada, cerca de 400 bombeiros trabalham na região.
A Secretaria de Defesa Civil listou 12 pontos de Petrópolis com registros considerados de maior gravidade.
Foram seis horas de chuva. Em três horas, o volume já superava a previsão para todo o mês de fevereiro.
A Defesa Civil recebeu mais de 260 chamados de moradores em áreas atingidas pela força do temporal.
Ainda não existe uma estimativa sobre o número de desaparecidos. A busca por sobreviventes prossegue.