Uma pesquisa de opinião realizada pelo instituto Paraná em todas as regiões do Brasil revelou que 66,1% dos entrevistados não confiam nos dados divulgados pelos governos estaduais e federal sobre o novo coronavírus.
A desconfiança quantos aos números está equilibrada entre aqueles que creem que os volumes de casos e mortes são maiores (35,6%) e os que acreditam serem menores (35,7%).
A pesquisa também mostrou que 4% acreditam que o coronavírus não existe, ante os 93,7% que responderam acreditar na existência do organismo causador da covid-19.
Os pesquisadores ouviram 2.166 pessoas em 208 municípios de todas as unidades da federação entre os dias 15 e 18 de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
O próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já manifestou, em várias ocasiões, desconfiar dos dados sobre o coronavírus, acusando governadores de superdimensionamento dos números para fins políticos.

Máscaras de proteção contra o coronavírusTai's Captures/Unsplash

O uso de máscara é obrigatório em locais fechadosHugo Barreto/Metrópoles

Especialistas apostam que testagem em massa pode ajudar a diminuir o ritmo da pandemiaRafaela Felicciano/Metrópoles

A recomendação é ficar em casa. Mas, se for sair, use máscaraHugo Barreto/Metrópoles

Resultado dos testes rápidos era divulgado pela internetHugo Barreto/Metrópoles

Testagem em massa está sendo realizada no DFHugo Barreto/Metrópoles

Profissionais de saúde trabalham para controlar a pandemia no Brasil e no mundoHugo Barreto/Metrópoles

Equipe de médicos e enfermeiros aplaude paciente que recebeu altaRafaela Felicciano/Metrópoles

Talita Souza Carmo, professora especialista em bioprocessos e fermentação, está na linha de frente do combate à Covid-19Arquivo pessoal

Lugares públicos, como o Metrô-DF, são higienizados preventivamente contra o novo coronavírusIgo Estrela/Metrópoles

Metrô faz limpeza preventiva contra o novo coronavírus durante a madrugadaIgo Estrela/Metrópoles
O Ministério da Saúde chegou a suspender a divulgação dos dados, mas foi obrigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a retomar a publicidade das informações.