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Lula convoca ministros para discutir redução de preços de alimentos

Presidente convocou nova reunião, desta vez com mais ministros, para elaborar medidas que reduzam os preços do arroz e feijão

atualizado

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HUGO BARRETO/METRÓPOLES
Presidente Luis Inacio Lula da Silva lendo relatório em coletiva de imprensa
1 de 1 Presidente Luis Inacio Lula da Silva lendo relatório em coletiva de imprensa - Foto: HUGO BARRETO/METRÓPOLES

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com ministros, nesta quinta-feira (14/3), a fim de discutir possíveis estratégias para reduzir o preço dos alimentos. Foi o segundo compromisso do chefe do Executivo nesta semana com esse tema.

“Dia de reuniões importantes aqui no Palácio do Planalto. Agora pela manhã, vamos falar sobre a produção de alimentos e o que faremos para baixar o preço desses produtos”, disse Lula, no X (antigo Twitter).

Pressionado, o petista busca diminuir os preços de compra de itens considerados básicos, como arroz e feijão, e também procura uma forma de reduzir os valores das contas de luz.

A reunião desta quinta-feira contou com a presença das seguintes autoridades:

  • ministro da Casa Civil, Rui Costa;
  • ministro da Fazenda, Fernando Haddad;
  • ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro;
  • ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira;
  • diretor-presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto.

Na segunda-feira (11/3), Lula esteve com Fávaro e Pretto para debater a questão. Em entrevista ao SBT News, no mesmo dia, também abordou o tema.

Segundo o presidente, a derrubada dos preços é “essencial para que você possa voltar a ter credibilidade junto ao povo brasileiro“.

“A gente vai começar a colher aquilo que nós plantamos. A sociedade vai se dar conta de que as coisas vão melhorar. Para a sociedade estar feliz com o governo, é preciso que a economia cresça, o salário  cresça e o preço da comida baixe”, afirmou.

IPCA

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta semana, os alimentos pressionaram a inflação de fevereiro.

aumento de 0,83% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em fevereiro, foi puxado pela arrancada dos custos na área de educação, que registrou elevação de 4,98% com a volta às aulas em 2024.

O segmento de alimentação e bebidas também teve forte influência sobre a inflação, com avanço de 0,95% e impacto de 0,20 ponto percentual (p.p.) no índice total.

A alimentação em casa registrou alta de 1,12%. Os subitens com maior peso nessa expansão foram a cebola (7,37%), a batata-inglesa (6,79%), as frutas (3,74%), o arroz (3,69%) e o leite longa vida (3,49%). Segundo o IBGE, isso ocorreu como consequência do clima, que registrou temperaturas mais elevadas e maior volume de chuvas, o que reduziu a colheita de alguns desses produtos.

A alimentação fora de casa também ficou mais cara. Ela anotou elevação de 0,49% em fevereiro, em relação ao mês de janeiro, quando registrou avanço de 0,25%. O subitem refeição acelerou 0,67% em fevereiro, contra 0,17% em janeiro. O lanche fechou em 0,25%, com queda em relação ao mês anterior (0,32%).

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