PE: major baleada durante tiroteio em batalhão tem morte confirmada
Terceira vítima de ataque, major Aline Maria recebeu transfusão de sangue depois de ser baleada por colega PM, mas não resistiu
atualizado
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A major Aline Maria morreu, nessa terça-feira (20/12), após ser atingida durante um ataque de tiros ao 19º Batalhão da Polícia Militar, no bairro do Pina, do Recife (PE). A PM é a terceira vítima do soldado Guilherme Barros.
A policial militar precisou receber uma transfusão sanguínea depois de ser atingida e perder muito sangue. Ela foi encaminhada para a UTI após uma cirurgia, mas não resistiu e veio à óbito no Hospital Português, na noite da ocorrência.
Na manhã de terça, Barros invadiu o batalhão localizado na Região Metropolitana do Recife e atirou contra os colegas de trabalho. Além de Aline, outras quatro pessoas foram baleadas, incluindo a esposa grávida do assassino, Claudia Gleice, que faleceu no local. O PM se matou em seguida.
O tenente Wagner Souza também teve o óbito declarado na cena do crime.
Além de Aline, o cabo Paulo Rebelo foi encaminhado para o mesmo centro de saúde após ser ferido no ombro. Rebelo segue hospitalizado para acompanhamento do quadro de saúde.
Em nota, a Secretaria de Segurança de Pernambuco informou que o caso está sendo investigado pela 14º Delegacia de Polícia de Homicídios e que novas informações sobre possíveis motivos por trás do crime só serão divulgadas com a conclusão das investigações.
Relembre o caso
O soldado Guilherme Barros atirou contra a esposa grávida dentro de casa e, em seguida, baleou outros quatros colegas fardados dentro de um batalhão em Recife, Pernambuco, nessa terça. A mulher Claudia Gleice da Silva, de 33 anos, chegou a ser socorrida na Unidade de Pronto Atendimento do Cabo de Santo Agostinho, mas ela e o bebê não resistiram aos ferimentos.
O tenente Wagner Souza também veio a óbito no momento em que foi atingido dentro do local de trabalho.
A Secretaria de Segurança de Pernambuco informou que, de imediato, as vítimas foram socorridas e encaminhadas para os devidos locais de atendimento. Além disso, a Diretoria de Assistência Social da PMPE, a Diretoria de Polícia Judiciária Militar e o Instituto de Criminalística foram acionados para apurar a ocorrência e dar suporte aos familiares dos envolvidos.
A morte de Claudia Gleice foi registrada como crime de feminicídio e aborto provocado pela Força Tarefa de Homicídios, da Polícia Civil de Pernambuco, que ficará responsável pela investigação do assassinato da mulher.