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PCDF acha carro de locadora, sumido há 4 anos, na casa de servidor do STF

À polícia, Rodrigo Bresler Antonello disse que a locação foi feita por um ex-companheiro, que pediu para ele guardar o veículo na residência

atualizado

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Servidor STF
1 de 1 Servidor STF - Foto: null

A casa do servidor público Rodrigo Bresler Antonello, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi alvo de busca e apreensão, nessa sexta-feira (31/7), cumprida pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Na casa dele, no Lago Norte da capital federal, os agentes encontraram um carro que havia sido locado na empresa Hertz, há quatro anos, e nunca devolvido.

De acordo com o depoimento de Antonello à polícia, o carro foi locado por Leone Albuquerque, com quem ele manteve um relacionamento entre 2015 e 2016, e não mantém mais vínculo. Ele diz que “não lembra de muitos detalhes”, mas que, quando Leone foi morar em São Paulo, tentou devolver o veículo à empresa, mas não obteve sucesso.

Na sequência, Antonello relata aos agentes que, “para não deixar o carro em um depósito”, Leone pediu para que ele guardasse o veículo na residência onde mora, no Lago Norte. O servidor do STF ainda diz que “o automóvel ficou parado por muito tempo, inclusive com os pneus esvaziados”.

Por fim, alegou que não mantém contato com o ex-companheiro, mas que “não acredita que Leone se apropriou do veículo de maneira ilícita”. “Tanto é que o carro está parado tem muito tempo”, disse o servidor público no depoimento.

Segundo Antonello, Leone movia uma ação contra a locadora de carros de onde esse automóvel teria sido locado.

O carro sumiu e o locador também

Segundo o boletim de ocorrência, o supervisor da locadora de veículos Hertz foi à polícia informar que um Ford Ka Branco teria sido apropriado indevidamente por um cliente.

O funcionário contou aos agentes que tentou contato com Leone para renovar a locação e cobrar o pagamento, mas que ele não atendeu às ligações. Por WhatsApp, Leone teria pedido a conta da empresa para pagar a dívida, mas, até hoje, o depósito não teria sido efetuado.

Sem saber o paradeiro de Leone, o supervisor informou ter descoberto que ele havia se mudado para São Paulo. Ele informou ter novamente tentado entrar em contato, mas não teria sido atendido.

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Não é o primeiro impasse jurídico de Antonello

Em fevereiro deste ano, o Metrópoles revelou que o servidor do STF teve bens – incluindo a fração da casa no Setor de Mansões do Lago Norte, onde mora – penhorados pela Justiça para garantir o pagamento de uma dívida de R$ 37,7 mil, fruto de uma condenação por danos morais.

No passado, Antonello se envolveu em outra polêmica, também com relação à locação de um veículo. O nome dele foi citado pela empresa Movida, em 2016, em alegação de que o servidor teria locado um carro, mas não teria efetuado o pagamento. A dívida seria de R$ 1,5 mil.

Ele processou a empresa, alegando que quem havia retirado o carro era a empresa da mãe dele, da qual era sócio, e ao final foi indenizado por uma questão jurídica. O servidor do STF ganhou a ação, mas a Movida contestou.

Procurado pelo Metrópoles, o STF disse que Antonello está lotado na Coordenadoria de Processos Criminais da Casa, mas não se manifestou sobre o episódio envolvendo o servidor. Antonello informou que seria apenas “terceiro envolvido na ocorrência”.

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