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“Parte da praxe do Papa”, diz presidente da CNBB sobre carta a Lula

Segundo o líder religioso, o pontífice responde a todas as correspondências, “da pessoa mais simples a pessoa mais importante”

atualizado

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MATT DUNHAM/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Papa Francisco chega à Irlanda e deve falar sobre abusos na Igreja
1 de 1 Papa Francisco chega à Irlanda e deve falar sobre abusos na Igreja - Foto: MATT DUNHAM/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

À respeito da carta enviada pelo Papa Francisco ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está preso desde 2018 como parte da operação Lava Jato, o Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Walmor Oliveira de Azevedo, afirmou, nesta quarta-feira (29/05/19), que é “praxe” do Papa Francisco responder todas as cartas que recebe, independente de seu remetente.

“A carta do papa é pessoal ao Papa. E naturalmente o Papa responde a todas as cartas que ele recebe, da pessoa mais simples a pessoa mais importante. Faz parte da praxe do Papa Francisco”, afirmou

No documento, o pontífice encorajou o político e o pediu para não desanimar e continuar a confiar em Deus. “[Graças a Jesus Cristo], podemos passar da incredulidade e do desespero para a alegria serena e profunda de quem acredita que, no final, o bem vencerá o mal, a verdade vencerá a mentira”, escreveu.

O depoimento do bispo foi dado após reunião com o presidente Jair Bolsonaro (PSL), no palácio do Planalto. De acordo com o líder religioso, a visita foi “cordial e de cortesia” e independente dos trabalhos do presidente.

“Olhamos o Brasil com seus muitos desafios e estamos aqui para dialogar com todos os poderes e com todos os segmentos da sociedade”, afirmou. Ainda, ele comentou que é de interesse da igreja se aproximar de assuntos importantes à sociedade. “Nós tratamos apenas no sentido de nos aproximarmos, colaborarmos e de contribuirmos como igreja a partir da luz da nossa fé”, continuou.

Questionado sobre a crítica da igreja em relação ao decreto de armas, o presidente da CNBB disse que não é papel da igreja avaliar o desempenho de governo e entidades, mas que sempre estará disposta a dialogar para se chegar a melhores resultados no país.

Em uma tentativa de se aproximar da igreja e do público católico, Bolsonaro consagrou, ainda neste mês, o Brasil ao imaculado coração de Maria, ato católico e religioso.

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