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Operação da PF apreende mais de R$ 150 milhões em criptomoedas

Na casa do ex-garçom Glaidson dos Santos, a PF encontrou uma montanha de dinheiro, estimada em R$ 20 milhões

atualizado

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Divulgação Polícia Federal do Rio de Janeiro
Dinheiro apreendido pela PF na operação Kryptos no Rio de Janeiro
1 de 1 Dinheiro apreendido pela PF na operação Kryptos no Rio de Janeiro - Foto: Divulgação Polícia Federal do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro – A operação deflagrada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (25/8) para combater fraudes no mercado de criptomoeda resultou na apreensão de aproximadamente de R$ 150 milhões em dinheiro digital. Foram recolhidos na ação 591 bitcoins. Cada bitcoin é cotado em cerca de R$ 255 mil.

Só na casa do principal alvo, o ex-garçom  Glaidson Acácio dos Santos, foi encontrada uma montanha de dinheiro. Os investigadores não terminaram a contagem, mas estima-se que chegará a R$ 20 milhões. Máquinas de contagem de notas estão sendo utilizadas para chegar ao valor final.

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A ação, deflagrada no Rio, Ceará, Distrito Federal e em São Paulo, resultou no cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão e cinco presos, três no Rio e dois no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Foram apreendidos ainda 21 veículos de luxo.

Na garagem da casa onde Glaidson foi preso, no Itanhangá, Barra da Tijuca, na manhã desta quarta-feira (25/8), foram localizados um Porsche e um BMW, além de relógios de luxo e joias, celulares e documentos.

“Tudo indica que esta será a maior apreensão de criptomoedas e valores, em espécie, somados, da Polícia Federal”, divulgou a instituição em nota.

De garçom a empresário, Glaidson montou esquema de fraude à frente de uma de suas maiores empresas, a G.A.S Consultoria Bitcoins, que tem sede em Cabo Frio, Região dos Lagos.

Ele prometia lucro de 10% mensal a partir dos investimentos por até 48 meses, mas em alguns casos sequer investia em criptomoedas. O golpe é chamado de pirâmide financeira.

Em nota, o advogado de Glaidson, Thiago Minagé, informou que “está ciente da prisão e até o momento sem acesso ao conteúdo das investigações”. “Apenas após a devida análise de toda documentação é que poderemos nos manifestar de forma concreta”, disse.

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