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No Rio, desfile do Boi Tolo é marcado por protestos anti-Bolsonaro

Os participantes usavam roupas em tom laranja, em alusão ao suposto esquema do PSL para desviar recursos do Fundo Eleitoral

atualizado

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1 de 1 boi-tolo-1 - Foto: Reprodução / Instagram

Os foliões que participam do tradicional bloco Boi Tolo investiram na crítica política na manhã deste domingo (3/3). O bloco partiu de quatro pontos da capital fluminense: da Candelária e da Praça da Cruz Vermelha, no centro, de Campo Grande, na zona sul, e de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O trajeto do Boi Tolo é sempre imprevisível.

Neste ano, a cor adotada por boa parte dos foliões que acompanham o bloco é o laranja, em referência ao esquema que teria sido montado no PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, para desviar recursos do Fundo Eleitoral.

Os participantes também carregam cartazes com os dizeres “Cadê o Queiroz?”, em alusão ao ex-assessor parlamentar do então deputado estadual e hoje senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).

O bloco não tem trajeto definido e é conhecido por não parar com a festa. Contudo, a folia foi interrompida durante esta manhã, no centro do Rio, para encontrar a mãe de uma criança perdida. A informação é do jornal O Globo.

Por cerca de 20 minutos, a banda parou a música, os foliões sentaram e começaram a chamar pelo nome da vendedora ambulante Ágata Januário, mãe de Rafael, que se perdeu no bloco. Ágata contou que o filho usava uma pulseira de identificação que arrebentou.

Veja fotos de foliões no Boi Tolo:

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