“Não sou mãe Dinah mas prevejo seu futuro: enterrado”, diz Zambelli a Doria
Os políticos trocaram farpas pela manhã, com acusações sobre interferência na PF e desvios de dinheiro para a compra de respiradores
atualizado
Compartilhar notícia
Após o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), comparar ironicamente a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) com a vidente Mãe Dinah e dizer que ela trata a PF como polícia privada, a parlamentar rebateu dizendo que o futuro político do tucano está “enterrado”.
“Eu não sou mãe Diná [sic], mas prevejo sim, que o seu destino na vida pública será enterrado, pois o povo já sabe quem é o sr.”, atacou Zambelli, em nota.
“Diferentemente do afirmado, o Sr. Governador está mais preocupado em ficar 2h por dia fazendo ‘lives’ e acusando o Presidente e quem o apoia, ao invés de cuidar da população de São Paulo, que hoje passa fome e sofre pela ausência de Saúde por culpa do Senhor Governador”, acusou.
Zambelli relacionou Doria com a investigação que apura o desvio de verba na compra de respiradores para pacientes com o novo coronavírus. A Operação Bellum, que investiga essa situação no governo do Pará, foi deflagrada nesta quarta-feira (10/06).
“O governador precisa explicar a contratação de inúmeras empresas que já estão sendo alvos de investigações, como a de hoje”, associou.
“Mãe Zambelli acerta mais uma vez. Prevejo ações da PF em. outros estados, como SP, por exemplo”, publicou. Em resposta, Doria subiu o tom durante coletiva de imprensa. “Zambelli cumpre papel de mãe Dinah. Trata a PF como polícia privada. Ela não tem cargo nem mandato na PF, muito menos para ser porta-voz ou antecipar atos”, afirmou.