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“Não sou juiz nem poderoso”, diz pai de moça que humilhou vendedores no RJ

Ele afirmou ainda que, neste momento, a filha está internada em uma clínica para tratamento de dependência química

atualizado

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Mulher ofende homens em quiosque no Rio
1 de 1 Mulher ofende homens em quiosque no Rio - Foto: Reprodução

O caso da mulher que humilhou trabalhadores de um quiosque no Leblon, no Rio de Janeiro, viralizou nas redes sociais nessa quinta-feira (20/8). Nas imagens gravadas pelo funcionário do estabelecimento Julio Quintanilha, ela afirma ser “filha de homem poderoso” enquanto xinga os trabalhadores.

No entanto, o pai da mulher informou, em entrevista ao jornal O Globo, que não é juiz. “Eu não sou poderoso, não sou nada. Só sou um aposentado. Liguei para o quiosque e pedi desculpas, é o que eu posso fazer. Mas não estou justificando o que minha filha fez”, disse.

Ele afirmou ainda que, neste momento, a filha está internada em uma clínica para tratamento de dependência química.

Essa também não teria sido a primeira vez que a mulher, que não teve a identidade revelada, disparou contra Júlio e outros funcionários.

A primeira vez teria acontecido no dia 20 de julho, quando a cliente tentou furtar uma garrafa de cerveja do quiosque onde ele trabalha em Ipanema. Em seguida, cinco dias depois, ela reapareceu no quiosque da mesma franquia no Leblon e o ofendeu novamente.

“Antes de tudo começar, ela tinha visto a gente ali e falou que se a mãe dela a visse conosco, ela ia tomar uma surra. Eu perguntei o por quê. Ela falou: “Minha família é socialite, eu sou cineasta, meu pai é juiz”, disse Júlio.

O trabalhador ainda afirmou que, antes de ir embora, a mulher se descontrolou, derrubou a mesa e os chamou de “pretos feios”.

“A gente sabe que existe o racismo, mas quando se vê materializado de forma tão ridícula… Normalmente, você vê um olhar desconfiado no supermercado. Mas quando ouve preto como se fosse ofensa, é estranho”, lamentou.

Quase um mês depois dos dois casos, Júlio expôs a situação nas redes sociais como forma de desabafo. “Eu tinha conseguido esse emprego há um mês. Minha intenção nem era abrir processo pensando no desgaste financeiro e emocional”, contou. Ele deve ir a delegacia ainda nesta sexta-feira (21/8) para prestar queixa.

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