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MST ocupa Samarco e cobra punição pelo desastre da barragem em Mariana

Cerca de mil trabalhadores, segundo o MST, ocuparam a entrada da mineradora. Tragédia completa seis anos nesta sexta-feira

atualizado

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Agatha Azevedo/MST-MG
Movimentos ocupam a Samarco pelos 6 anos de impunidade em Mariana
1 de 1 Movimentos ocupam a Samarco pelos 6 anos de impunidade em Mariana - Foto: Agatha Azevedo/MST-MG

Em Minas Gerais, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), do Levante Popular da Juventude e do Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM) realizam manifestação na mineradora Samarco, em Mariana, onde há seis anos uma barragem rompeu e matou 19 pessoas.

Na manhã desta sexta-feira (5/11), cerca de mil trabalhadores, segundo o MST, ocuparam a entrada da mineradora, perto da mina de Fazendão, que pertence à Vale. A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) acompanha o ato.

O grupo cobra punição mais dura para o desastre ambiental. Para os manifestantes, a impunidade tem sido a “marca diante dos crimes” cometidos por empresas mineradoras.

“São 6 anos desde o fatídico dia 5 de novembro de 2015, onde nos deparamos com o rompimento da barragem de Fundão, maior crime ambiental da história do Brasil, que ceifou a vida de 19 pessoas e condenou o Rio Doce à lama da nascente à foz”, critica o grupo, em nota.

Veja imagens do protesto:

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De acordo Silvio Netto, diretor do MST, o modelo de mineração em Minas Gerais continua resultando em graves problemas, como o rompimento da barragem em Brumadinho, ocorrido em janeiro de 2019, que matou 272 trabalhadores.

Segundo o líder social, existe um desamparo estrutural das comunidades atingidas na região do Vale do Rio Doce até Regência, no Espírito Santo. Segundo o movimento, 1.480 famílias foram prejudicadas.

Em outubro, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) informou que pretende fechar o acordo de reparação pela tragédia de Mariana em fevereiro de 2022.

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