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MPRJ e Defensoria Pública pedem interdição imediata do Ninho do Urubu

De acordo com o pedido, o CT deverá ser fechado até que suas instalações estejam completamente regulares diante dos órgãos responsáveis

atualizado

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Flamengo
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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada do Desporto e Defesa do Torcedor (Gaedest-MPRJ), e a Defensoria Pública do Rio (DPGE), pelo Núcleo de Defesa do Consumidor, protocolaram nesta quarta-feira (20/2) pedido de interdição imediata do Centro de Treinamento do Flamengo. O pedido de urgência, dirigido ao Juizado Adjunto do Torcedor e dos Grandes Eventos, também requer o bloqueio de R$ 57,5 milhões das contas do time.

“A omissão do clube, aliada ao grave acidente ocorrido, demonstra um desrespeito reiterado às determinações de interdição das referidas instalações”, diz a petição, referindo-se ao incêndio que causou a morte de 10 jovens atletas da categoria de base do clube, no último dia 8 de fevereiro, no Ninho do Urubu.

De acordo com o pedido de urgência cautelar, o Centro de Treinamento deverá ser interditado até que suas instalações estejam completamente seguras e regularizadas junto ao Corpo de Bombeiros e ao Município do Rio de Janeiro, com a emissão de Certificado de Corpo de Bombeiros, Alvará de Funcionamento e Habite-se.

Em caso de descumprimento, o MPRJ e a DPGE pedem que seja estabelecida multa única de R$ 10 milhões para o clube e multa diária pessoal para seu presidente no valor de R$ 1 milhão.

O bloqueio judicial no valor de R$ 57,5 milhões tem a finalidade de possibilitar o ressarcimento das indenizações a serem posteriormente apuradas na ação principal que também pedirá à Justiça que obrigue o Flamengo a realizar uma série de medidas capazes de evitar outras tragédias do tipo. (Com informações da Defensoria Pública do RJ)

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