O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) encontrou indícios de supostas contratações de funcionários fantasmas no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) desde o primeiro mandato, em 2001. As informações são do G1.
Segundo o relatório, “há indícios, ao menos em tese, do crime de peculato na contratação de servidores de Carlos Bolsonaro”. A subprocuradora-geral de Justiça acatou o pedido da promotoria e abriu uma investigação criminal.
Entre os investigados, há funcionários que não apareciam na Câmara durante meses. Alguns sequer tinham o crachá de servidor do local. Outros estudavam ou tinham emprego em localidade diferente enquanto estavam nomeados no gabinete.

Carlos Bolsonaro alerta para "panelaço" durante discurso de seu pai na ONUCaio César/Câmara Municipal do Rio de Janeiro

Carlos é acusado de fazer parte do gabinete do ódio no Palácio do PlanaltoRenan Olaz/CMRJ

Carlos é acusado de fazer parte do gabinete do ódio no Palácio do PlanaltoReprodução / Instagram

Carlos é investigado no esquema das rachadinhasReprodução / Instagram

Carlos é acusado de fazer parte do gabinete do ódio no Palácio do PlanaltoReprodução/Instagram

Carlos BolsonaroRedes Sociais/Reprodução
O MPRJ destacou a contratação “de servidores com idade elevada, e que moram em outros municípios e até em outros estados, distantes de onde é exercido o mandato do vereador”. Por isso, na visão dos promotores, seria impraticável o cumprimento das funções.
Em nota, o advogado de Carlos Bolsonaro, Antônio Carlos Fonseca, afirmou que todas as informações necessárias para comprovar as tarefas desempenhadas pelos funcionários estão sendo apresentadas ao MP. “O parlamentar está à disposição e empenhado em esclarecer os fatos”, disse.