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Moraes nega pedido da defesa e mantém prisão de Roberto Jefferson

O ministro do STF considerou que Jefferson deve ser mantido preso para a garantia da ordem pública. O ex-deputado permanece em hospital

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1 de 1 roberto-jefferson-montagem copiar - Foto: Reprodução

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF),  manteve a prisão preventiva do ex-deputado federal Roberto Jefferson. Detido em outubro do ano passado, Jefferson cumpre pena no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, desde junho, devido a seu quadro de saúde.

Moraes ressaltou em sua decisão que os motivos que levaram Jefferson à prisão continuam preservados. “Nas ocasiões em que a Roberto Jefferson foi concedido o benefício de saída do estabelecimento prisional, houve o descumprimento das medidas a ele impostas, a evidenciar a necessidade de sua prisão para garantia da ordem pública”, considerou Moraes em sua decisão.

O ministrou somou a isso ainda “a extrema violência com que recebeu os agentes públicos que se dirigiram à sua residência para cumprimento de ordem legal, no estrito cumprimento de suas funções – comportamento que demonstra sua periculosidade, e não cessará com a mera entrega das armas de sua propriedade”, disse.

O ministro analisou pedido da defesa de liberdade provisória para o ex-deputado. O argumento usado pelos advogados foi de que “estariam ausentes os requisitos necessários à manutenção da decretação da custódia cautelar previstos no art. 312 do Código de Processo Penal”. Os defensores pediram que a prisão cautelar fosse substituída por medidas alternativas. Moraes negou.

Tiros contra a PF

Jefferson está preso desde outubro do ano passado por oferecer resistência armada ao cumprimento do mandado de prisão decretado por Moraes.

Na ocasião, o ex-deputado deu tiros de fuzil e lançou granadas contra os policiais que foram ao local. Em função do episódio, ele foi indiciado pela Polícia Federal por quatro tentativas de homicídio e virou réu.

O mandado foi expedido depois que o ex-parlamentar publicou um vídeo na internet no qual ofendeu a ministra Cármen Lúcia com palavras de baixo calão.

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