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Ricardo Salles critica protesto do Greenpeace: “Ecoterroristas”

ONG levou troncos de árvores queimadas e petróleo para frente do Palácio do Planalto

atualizado

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Andre Borges/Esp. Metrópoles
Ricardo Salles ministro bolsonaro
1 de 1 Ricardo Salles ministro bolsonaro - Foto: Andre Borges/Esp. Metrópoles

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, criticou nesta quarta-feira (23/10/2019) manifestação organizada pelo Greenpeace. O grupo protesta em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília (DF), contra a política ambiental do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

“Não bastasse não ajudar na limpeza do petróleo venezuelano nas praias do Nordeste, os ecoterroristas ainda depredam patrimônio público”, escreveu Salles em rede social ao postar vídeo da manifestação. O ministro é crítico das ações de organizações não governamentais (ONGs).

O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) surfou na onda. “Nunca se importaram com o que dizem se importar realmente. Se animam somente com outra coisa e estão dificultando para eles! Fácil entender tudo que está acontecendo nesse caso”, escreveu o filho 02 do presidente.

Em protesto contra a política antiambiental do governo Bolsonaro, o grupo Greenpeace levou troncos de árvores queimadas e petróleo que atingiram praias do Nordeste para a frente do Palácio do Planalto. A manifestação ocupou duas faixas da via em frente à sede do governo.

Na segunda-feira (21/10/2019), Salles discutiu com o perfil do Greenpeace em rede social. O ministro usou um vídeo editado para criticar a ONG ambiental, acusando-a de omissão no combate às manchas de óleos nas praias do Nordeste

Na versão original, o porta-voz do Greenpeace explica que há voluntários trabalhando junto a instituições governamentais para limpar as praias afetadas.

O Greenpeace é uma organização internacional sem fins lucrativos e totalmente financiada por apoiadores. “Realiza ações não violentas, com ativismo para denunciar as ameaças ao meio ambiente e pressionar empresas e governos a adotarem soluções que são essenciais para um futuro mais verde e pacífico”, diz texto no site da instituição.

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